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Dólar tem leve baixa; BC volta a fazer leilão de linha

A moeda americana acompanhava o mercado externo em dia de agenda tranquila e expectativa de volume mais fraco

Dólar: "O dólar segue o exterior, mas pode ter sua trajetória revertida com fluxos em dia de pouca liquidez" (Andrew Harrer/Bloomberg)

Dólar: "O dólar segue o exterior, mas pode ter sua trajetória revertida com fluxos em dia de pouca liquidez" (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 26 de dezembro de 2017 às 10h16.

São Paulo - O dólar registrava leve baixas ante o real nesta terça-feira, acompanhando o mercado externo em dia de agenda tranquila e expectativa de volume mais fraco com muitos investidores fora do pregão para as comemorações de final de ano.

O dia também contará com nova intervenção do Banco Central, que fará novo leilão de linha.

Às 10:02, o dólar recuava 0,29 por cento, a 3,3247 reais na venda, depois de acumular ganhos de 3,16 por cento por quatro semanas seguidas. O dólar futuro tinha queda de cerca de cerca de 0,40 por cento.

"O dólar segue o exterior, mas pode ter sua trajetória revertida com fluxos em dia de pouca liquidez", afirmou o analista de câmbio da Correparti Corretora, Guilherme França Esquelbek.

No exterior, o dólar cedia ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano, e tinha leves variações frente a uma cesta de moedas.

O Banco Central brasileiro vai realizar nesta sessão novo leilão de venda de dólares com compromisso de recompra, conhecido como leilão de linha, de até 2 bilhões de dólares, com datas de liquidação de compra em 2 de fevereiro e 2 de março de 2018. O leilão não é para rolar contratos existentes.

Segundo o BC, o estoque total desses contratos é de 6 bilhões de dólares, dos quais 2 bilhões de dólares vencendo em 2 de fevereiro de 2018, 500 milhões de dólares em 2 de março de 2018 e 3,5 bilhões de dólares em 3 de abril de 2018.

Com a agenda política, econômica e corporativa esvaziada pelas festas de fim de ano, os investidores evitavam tomar posições agora.

Nas últimas semanas, cresceram os temores de que o Brasil possa ser rebaixado novamente pelas agências de classificação de risco depois que o governo não conseguiu votar neste ano a reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem.

A votação da matéria está agendada para ocorrer em fevereiro na Câmara dos Deputados, onde o governo do presidente Michel Temer ainda não conseguiu apoio político suficiente.

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