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Dólar tem leve avanço após Fed reduzir temor de altas nos juros

No exterior, o dólar subia ante a cesta de moedas, mas operava misto ante divisas de países emergentes

Dólar: a moeda avançou 0,19 por cento, a 3,2618 reais na venda, depois de oscilar entre a mínima de 3,2424 reais e a máxima de 3,2627 reais (Alex Wong/Getty Images)

Dólar: a moeda avançou 0,19 por cento, a 3,2618 reais na venda, depois de oscilar entre a mínima de 3,2424 reais e a máxima de 3,2627 reais (Alex Wong/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 17h24.

São Paulo - O dólar fechou a quarta-feira com leve alta ante o real, após o Federal Reserve, banco central norte-americano, reduzir temores de que poderia elevar mais rapidamente os juros nos Estados Unidos e, assim, afetar o fluxo global de capitais.

O dólar avançou 0,19 por cento, a 3,2618 reais na venda, depois de oscilar entre a mínima de 3,2424 reais e a máxima de 3,2627 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,20 por cento no final da tarde.

"O gradualismo (na alta dos juros nos Estados Unidos) segue na mesa por enquanto... É preciso maior sequência animadora de dados inflacionários", afirmou o operador da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.

Nesta tarde, por meio da sua ata, o Fed mostrou mais confiança na necessidade de continuar elevando os juros em seu último encontro de política monetária, com a maioria acreditando que a inflação vai subir.

A visão sobre inflação vai provavelmente consolidar expectativas de que o chair do Fed, Jerome Powell, vai liderar seus colegas na elevação de juros no mês que vem.

A curva de juros de curto prazo nos Estados Unidos precificava, depois do documento, três aumentos de juros na economia norte-americana neste ano, como sinalizado pelo próprio Fed.

"Quatro aumentos no custo do empréstimo dos EUA em 2018 seria 'exagerado' e poderia travar o crescimento da economia norte-americana, respigando na expansão global", disse um estrategista de mercado de um banco nacional.

Dados recentes de salário e emprego acenderam apostas de que o Fed poderia ser mais duro ao subir as taxas de juros neste ano, o que levou a uma forte correção nos mercados, sobretudo de ações.

No exterior, o dólar subia ante a cesta de moedas, mas operava misto ante divisas de países emergentes, em alta ante o peso chileno e queda ante a lira turca.

O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 9.500 contratos de swap cambial tradicional --equivalentes à venda futura de dólares-- para rolagem do vencimento de março. Desta forma, já rolou 4,275 bilhões de dólares do total de 6,154 bilhões de dólares que vencem no mês que vem.

Mantido esse volume diário até o final do mês e vendendo os lotes todos, rolará integralmente os swaps que vencem agora.

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