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Dólar tem dia volátil, mas acaba em baixa

O giro financeiro na clearing de câmbio da BM&FBovespa estava em US$ 1,296 bilhão às 16h25


	Dólar: moeda dos EUA acabou em baixa de 0,13% no mercado à vista de balcão, cotada a R$ 2,2300
 (Karen Bleier/AFP)

Dólar: moeda dos EUA acabou em baixa de 0,13% no mercado à vista de balcão, cotada a R$ 2,2300 (Karen Bleier/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 17h04.

São Paulo - O dólar passou boa parte da manhã alinhado ao exterior e em alta diante do real.

À tarde, no entanto, a moeda virou e passou a cair em meio a operações de day trade, aos leilões de swap do Banco Central e também devido à expectativa de entrada de recursos no Brasil, com as captações contabilizadas recentemente.

Assim, a moeda dos EUA acabou em baixa de 0,13% no mercado à vista de balcão, cotada a R$ 2,2300.

O giro financeiro na clearing de câmbio da BM&FBovespa estava em US$ 1,296 bilhão às 16h25.

No mesmo horário, o dólar futuro para julho recuava 0,27%, cotado a R$ 2,2380.

Além das duas operações de swap do Banco Central, de venda e de rolagem, houve ainda operações de day trade, com investidores comprando moeda pela manhã e vendendo à tarde.

Nos leilões, o BC, primeiro, vendeu 4 mil contratos, totalizando US$ 198,7 milhões.

Depois, rolou 10 mil contratos de swap que venceriam em julho, em um total de US$ 494,4 milhões.

Por fim, a possível internalização no curto prazo de uma parcela significativa dos cerca de US$ 5 bilhões em captações corporativas externas fechadas nesta semana também ajudou na queda do dólar à tarde.

No exterior, no entanto, a despeito da piora do índice de sentimento do consumidor nos EUA, medido pela Reuters/Universidade de Michigan e que caiu para 81,2 na leitura preliminar de junho, ante expectativa de 83, tanto o dólar como os yields dos Treasuries subiram.

Houve pressão de alta com as declarações de ontem do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Mark Carney, de que os juros no Reino Unido podem subir antes do que o mercado espera.

Além disso, a escalada das tensões no Iraque ajudou, puxando os preços do petróleo para os maiores níveis do ano.

No Brasil, logo cedo, os investidores se depararam com o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) de abril.

O indicador subiu 0,12% no quarto mês do ano ante março, abaixo da mediana estimada (+0,16%), mas melhor do que a queda de 0,11% verificada em março.

Na comparação anual, o indicador teve queda de 2,29%, frustrando a previsão de recuo menor, de -1,80%, segundo a mediana estimada.

E, ontem, o IBGE já havia informado que as vendas no varejo caíram 0,4% em abril ante março, dentro das previsões, porém pior que a mediana estimada (-0,1%), enquanto no varejo ampliado as vendas subiram 0,60% em abril ante março, no piso das estimativas do AE Projeções, que iam de +0,60% a +3,00%.

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