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Dólar tem ajuste após duas altas e cai ante real

Às 10:23, a moeda americana recuava 0,32 por cento, a 3,1702 reais na venda, após acumular alta de 0,37 por cento nos dois pregões anteriores

Dólar: possibilidade de ingressos de recursos seguia no horizonte dos investidores, contribuindo para a manutenção do viés de baixa da moeda norte-americana (AFP/AFP)

Dólar: possibilidade de ingressos de recursos seguia no horizonte dos investidores, contribuindo para a manutenção do viés de baixa da moeda norte-americana (AFP/AFP)

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Reuters

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 11h04.

São Paulo - O dólar operava em queda ante o real nesta sexta-feira, num movimento de ajuste após duas sessões de alguma elevação e diante de expectativas de ingresso de fluxo de recursos por conta de recentes captações de empresas.

Às 10:23, o dólar recuava 0,32 por cento, a 3,1702 reais na venda, após acumular alta de 0,37 por cento nos dois pregões anteriores. O dólar futuro operava com baixa de 0,35 por cento.

"O dólar teve duas altas seguidas e exibia correção, diante da sua trajetória ainda de baixa", comentou um profissional sênior de uma corretora nacional

A possibilidade de ingressos de recursos seguia no horizonte dos investidores, com a janela de captações aberta às empresas brasileiras, contribuindo para a manutenção do viés de baixa da moeda norte-americana.

Neste mês, um dos destaques foi a Petrobras, que lançou no mercado internacional 4 bilhões de dólares em bônus em duas tranches.

Os investidores também estavam à espera dos dados sobre a economia norte-americana, que serão divulgados às 11:30 (horário de Brasília), com expectativa colhida em pesquisa Reuters de que crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) tenha desacelerado a 2,2 por cento no quarto trimestre.

No exterior, o dólar subia ante uma cesta de moedas, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugerir que levará adiante o imposto de cerca de 20 por cento sobre produtos do México.

Sobre outras moedas de países emergentes, o dólar mostrava queda neste pregão, como frente aos pesos mexicano e chileno.

Trump prometeu adotar medidas expansionistas que devem causar mais inflação, o que poderá levar o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, a ser elevar mais os juros locais, atraindo para a maior economia do mundo recursos aplicados hoje em outras praças, como a brasileira.

O Banco Central brasileiro realiza novo leilão de até 15 mil swaps tradicionais --equivalente à venda futura de dólares-- para rolagem dos vencimentos dos contratos em fevereiro.

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