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Dólar sobe no início dos negócios, de olho em exterior

Às 9h07, o dólar avançava 0,56%, a 3,4860 reais na venda, após cair 0,39% na sessão anterior


	Notas de dólar: às 9h07, o dólar avançava 0,56%, a 3,4860 reais na venda, após cair 0,39% na sessão anterior
 (Adam Gault/Thinkstock)

Notas de dólar: às 9h07, o dólar avançava 0,56%, a 3,4860 reais na venda, após cair 0,39% na sessão anterior (Adam Gault/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 10h27.

São Paulo - O dólar avançava e flertava com o nível de 3,50 reais nesta quinta-feira, pressionado pelo mau humor nos mercados externos diante da possibilidade de a Grã-Bretanha deixar a União Europeia (UE), o que poderia trazer volatilidade aos mercados.

Às 10h17, o dólar avançava 0,72 por cento, a 3,4915 reais na venda, após atingir 3,5020 reais na máxima do dia. O dólar futuro subia cerca de 0,4 por cento.

"O mercado está dando muita importância para a questão da Grã-Bretanha e o dia hoje é de aversão a risco", resumiu o operador da corretora Correparti Guilherme Esquelbek.

Pesquisa publicada nesta manhã mostrou crescimento do apoio à saída da Grã-Bretanha do bloco econômico, somando 53 por cento. Trata-se do nível mais alto de apoio registrado na campanha em mais de três anos.

O referendo de 23 de junho vem assustando investidores, que evitavam ativos de maior risco com medo de impactos adversos sobre a economia global.

A decisão do Banco do Japão, banco central do país, de não oferecer novos estímulos monetários também contribuía para o mau humor.

No Brasil, investidores também demonstravam cautela diante do quadro político incerto. Na véspera, delação premiada citando o presidente interino Michel Temer pressionou fortemente o câmbio, mas o movimento perdeu força ao longo do dia.

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse em delação premiada que Temer pediu recursos ilícitos para a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo em 2012, segundo documento tornado público pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"A denúncia serve de lembrete de que a Lava Jato é o maior obstáculo enfrentado por Temer. Mas na lista de denúncias, essa não parece ser muito severa", escreveram analistas da consultoria de risco político Eurasia Group em relatório.

Matéria atualizada às 10h27

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