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Dólar sobe mais de 1% com BC e cenário externo

Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro


	Dólares: às 9h40, o dólar à vista no balcão subia 1,77%, a R$ 4,1725, maior nível intraday desde 24 de setembro
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Dólares: às 9h40, o dólar à vista no balcão subia 1,77%, a R$ 4,1725, maior nível intraday desde 24 de setembro (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 09h08.

São Paulo - O dólar dispara no início da sessão nesta quinta-feira, 21, após o Comitê de Política Monetária (Copom) manter na noite de quarta-feira a Selic estável em 14,25%, contrariando as expectativas do mercado.

Analistas criticam a falha na comunicação do Banco Central, que nas últimas semanas vinha sinalizando com a possibilidade de aperto, e citam ainda a possibilidade de ingerência política na decisão.

Às 9h40, o dólar à vista no balcão subia 1,77%, a R$ 4,1725, maior nível intraday desde 24 de setembro, quando atingiu o recorde histórico intraday de R$ 4,2490.

Entre as moedas emergentes e de países exportadores de commodities, o rublo russo renovou nesta quarta suas mínimas históricas, a 85,96 por dólar.

No exterior, os preços do petróleo seguem voláteis e impondo cautela em outros mercados. O banco central da China (PBoC) fez a maior oferta de liquidez no sistema financeiro em quatro anos para atender a demanda antes do feriado do ano-novo lunar (na semana de 8 a 13 de fevereiro).

Com isso, os analistas avaliam agora que diminuiu muito a chance de um novo corte nos compulsórios bancários no curto prazo.

O Banco do Japão, por sua vez, estaria para anunciar uma expansão do suas medidas de relaxamento quantitativo na próxima semana, segundo um assessor próximo ao primeiro-ministro Shinzo Abe. Por outro lado, o presidente do BC japonês, Haruhiko Kuroda, descartou recorrer a juros negativos.

Os negócios com moedas podem ser afetados ainda pela entrevista do presidente do Banco Central Europeu (11h30), Mario Draghi, depois do anúncio da decisão de política monetária da instituição (10h45).

Não é esperado mudança nos juros, mas Draghi poderá lembrar que a instituição pode voltar a atuar com estímulos, se for necessário.

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