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Após acentuar queda, Bolsa fecha em alta; dólar fica estável

Bolsa, que operava em queda, ampliou as perdas alguns minutos após a notícia envolvendo o presidente

MICHEL TEMER: o governo negocia até tirar o aeroporto de Congonhas da lista de privatizações, segundo o jornal Folha de S. Paulo / Beto Barata/PR/Divulgação (Beto Barata/PR/Divulgação)

MICHEL TEMER: o governo negocia até tirar o aeroporto de Congonhas da lista de privatizações, segundo o jornal Folha de S. Paulo / Beto Barata/PR/Divulgação (Beto Barata/PR/Divulgação)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 25 de outubro de 2017 às 16h01.

Última atualização em 25 de outubro de 2017 às 19h49.

São Paulo -- O dólar e a Bolsa tomaram um susto após a notícia de que o presidente Michel Temer foi internado. A moeda norte-americana, que começou a quarta-feira em queda em relação ao real, foi ganhando força aos poucos e às 15h30 subia 0,12%, cotada a 3,251 reais. No fim dia, porém, a moeda fechou praticamente estável, em queda de 0,07%, aos R$ 3,245.

O Ibovespa, que operava no azul no começo do dia, mudou de rumo no início da tarde. Com a notícia de Temer, a queda foi bruscamente acentuada e o índice chegou a recuar 1,49%. Após as primeiras informações sobre o estado de saúde do peemedebista, o mercado se acalmou e Ibovespa reduziu as perdas, e terminou o pregão desta quarta-feira em alta 0,47%, aos 76.707 pontos.

No final da manhã, Temer passou mal e foi internado em um hospital de Brasília. De acordo com nota oficial do Planalto, o presidente “teve desconforto"  e foi consultado no departamento médico do Palácio do Planalto. "O médico de plantão constatou uma obstrução urológica e recomendou que fosse avaliado no Hospital do Exército, onde se encontra para realização de exame e devido tratamento”, diz a nota. 

A notícia acabou causando confusão na sessão da Câmara dos Deputados, que analisa a segunda denúncia contra o peemedebista. Com isso, aumentaram os rumores de que a votação seria atrasada, criando empecilhos para a aprovação das reformas econômicas.

Câmara

O líder do governo na Câmara Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) disse à agência de notícias Reuters que o presidente passa bem e orientou sua base parlamentar a seguir com a votação.

A informação, adiantada pela GloboNews, foi anunciada em um momento delicado na Câmara: Rodrigo Maia teve que finalizar a sessão e convocar uma nova, porque não havia quórum suficiente para votar a denúncia.

Aliados do presidente querem que a votação seja feita o quanto antes. Por isso, estavam usando o microfone para convocar deputados a registrarem presença. A oposição, por sua vez, tenta obstruir a votação, permanecendo no plenário mas sem se registrar.

Com agência Reuters

 

 

 

 

 

 

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