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Dólar sobe ante real em dia de baixo volume de negócios

Às 10:56, o dólar avançava a 3,2309 reais na venda, depois de acumular perda de 2,45 por cento na semana passada, maior recuo semanal desde julho de 2017

Dólar (moodboard/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 11h04.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2018 às 11h05.

São Paulo - O dólar operava em alta ante o real nesta segunda-feira, após fortes perdas recentes e sintonizado ao movimento no exterior marcado pelo baixo volume de negócios por conta de feriado nos Estados Unidos, que mantinha seus mercados locais fechados.

Às 10:56, o dólar avançava 0,30 por cento, a 3,2309 reais na venda, depois de acumular perda de 2,45 por cento na semana passada, maior recuo semanal desde o período encerrado em 14 de julho de 2017 (-2,88 por cento). O dólar futuro rondava a estabilidade.

"A agenda é vazia hoje e amanhã. Um posicionamento mais firme do mercado deve acontecer a partir de quarta-feira", afirmou o operador da Advanced Corretora Alessandro Faganello, referindo à data da divulgação da ata do Federal Reserve, banco central norte-americano, uma vez que o mercado procura pistas sobre os próximos passos da política monetária.

No exterior, o dólar exibia leve alta ante a cesta conforme os investidores compravam de volta a moeda norte-americano depois de atingir a mínima de três anos. Também subia ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

Os mercados nos Estados Unidos estavam fechados nesta sessão por conta do feriado pelo Dia do Presidente, tirando importante referência para os mercados financeiros globais e afetando o volume de negócios.

Internamente, o foco dos investidores estava na votação do decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro no Congresso Nacional e que deve atrapalhar a apreciação da reforma da Previdência.

A Constituição federal veda mudanças constitucionais enquanto intervenções estiverem em vigor. O governo indicou que suspenderia o decreto assim que reunisse os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência, algo que não ocorreu até agora.

"Os mercados vão ainda ajustar para o fato de a reforma da Previdência ter sido colocada em plano inferior", afirmou o economista-chefe do Home Broker Modalmais, Alvaro Bandeira, em nota.

O Banco Central brasileiro fará nesta sessão novo leilão de até 9,5 mil swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- para rolagem dos contratos que vencem em março, no total de 6,154 bilhões de dólares.

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