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Dólar sobe acima de R$3,50 por preocupação com Reino Unido

Às 9h07, o dólar avançava 0,55%, a 3,5059 reais na venda, após subir com força nas três sessões anteriores


	Dólares: às 9h07, o dólar avançava 0,55%, a 3,5059 reais na venda, após subir com força nas três sessões anteriores
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Dólares: às 9h07, o dólar avançava 0,55%, a 3,5059 reais na venda, após subir com força nas três sessões anteriores (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2016 às 11h17.

São Paulo - O dólar rondava a estabilidade frente ao real nesta terça-feira, após subir com força nas três sessões anteriores e em meio à relativa trégua no cenário político brasileiro, mas o ambiente de aversão a risco nos mercados externos continuava pesando sobre o ânimo dos investidores.

Às 10h21, o dólar recuava 0,28%, a 3,4769 reais na venda, após acumular alta de 3,47% nos três últimos pregões. Na máxima deste pregão, a moeda chegou a 3,5165 reais.

O dólar futuro recuava cerca de 0,15%.

"Nós estamos vindo de um período (nos últimos três dias) em que o real teve performance pior do que as outras moedas e isso abre espaço para algum ajuste, ainda mais com o noticiário político mais calmo (no Brasil)", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

Preocupações com a possibilidade de a Grã-Bretanha deixar a União Europeia e cautela antes da decisão de quarta-feira do Federal Reserve, banco central norte-americano, vêm elevando o dólar em nível global nos últimos dias.

Nesta sessão, a libra esterlina atingiu a mínima em oito semanas e os rendimentos dos títulos alemães recuaram a território negativo pela primeira vez conforme investidores recorriam a ativos mais seguros.

"Em suma: no exterior, prevalece a maior aversão a risco", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em relatório.

O mercado brasileiro, porém, operava com mais tranquilidade.

Investidores receberam bem a notícia de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki remeteu as investigações envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz federal Sérgio Moro.

A avaliação era de que o acirramento das investigações tende a diminuir a influência de Lula tanto no Congresso Nacional quanto no eleitorado, mesmo após Zavascki declarar nula gravação de telefonema entre ele e a presidente afastada Dilma Rousseff.

Matéria atualizada às 11h17

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