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Dólar sobe a R$3,33 e tem quarta semana seguida de alta

Na semana, a moeda avançou 0,80%, completando a quarta semana consecutiva em alta. Neste período, subiu 3,16%

Dólar: "O mercado está apenas cumprindo tabela", resumiu um profissional da mesa de câmbio (foto/Thinkstock)

Dólar: "O mercado está apenas cumprindo tabela", resumiu um profissional da mesa de câmbio (foto/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 22 de dezembro de 2017 às 17h14.

São Paulo - A agenda esvaziada e o baixo volume de negócios por conta das festas de final de ano levaram o dólar a terminar a sexta-feira em alta e de volta ao nível de 3,33 reais, com os investidores evitando assumir novas posições nesta reta final de 2017.

O dólar avançou 0,77 por cento, a 3,3345 reais na venda, depois de tocar a máxima de 3,3373 reais.

Na semana, a moeda avançou 0,80 por cento, completando a quarta semana consecutiva em alta. Neste período, subiu 3,16 por cento. O dólar futuro tinha alta de 0,8 por cento.

"O mercado está apenas cumprindo tabela", resumiu um profissional da mesa de câmbio de uma corretora local, ao ponderar que o volume esvaziado tende a favorecer movimentações um pouco mais bruscas.

A questão fiscal, no entanto, continuava no radar dos mercados, sobretudo após a votação da reforma da Previdência ter sido adiada para fevereiro de 2018. Um dos temores é de que o país possa ser rebaixado novamente pelas agências de classificação de risco, em meio ao cenário ruim das contas públicas, com reflexos negativos para a dívida.

Na véspera, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que não conversou sobre mudanças de rating do Brasil nas reuniões que teve com agências de classificação de risco Standard & Poor's, Fitch e Moody's nesta semana, e que aproveitou para explicar as razões e a dinâmica de a votação da Previdência ter sido adiada.

No exterior, o euro recuava frente ao dólar depois que os separatistas catalães ganharam as eleições regionais na Espanha, alimentando preocupações sobre possível independência da quarta maior economia da zona do euro.

O dólar também subia ante algumas divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano. 

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