Mercados

Dólar segue exterior e tem segunda alta seguida ante real

No exterior, o dólar subia ante moedas de alguns países emergentes, como os pesos chileno e mexicano

Dólar: "Entraram compras perto dos 3,15 reais", afirmou um operador (iStock/Thinkstock)

Dólar: "Entraram compras perto dos 3,15 reais", afirmou um operador (iStock/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 30 de janeiro de 2018 às 17h22.

São Paulo - O dólar fechou o segundo pregão consecutivo em alta ante o real nesta terça-feira, acompanhando a trajetória da moeda norte-americana ante divisas de países emergentes no exterior e investidores aproveitando as baixas cotações vistas na primeira parte do pregão, mas sem desviar o foco do noticiário político local.

O dólar avançou 0,42 por cento, a 3,1799 reais na venda, acumulando elevação de 1,26 por cento nestes dois pregões. No ano até agora, no entanto, a moeda norte-americana ainda somava perdas de 4,06 por cento.

Na mínima do dia, o dólar foi a 3,1487 reais e, na máxima, a 3,1960 reais. O dólar futuro tinha variação positiva de cerca de 0,80 por cento no final da tarde.

"Entraram compras perto dos 3,15 reais", afirmou o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado, acrescentando que o mercado já mostrava alguma cautela antes da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, no dia seguinte.

Na quarta-feira, às 17:00 (horário de Brasília), o Fed anuncia sua decisão de política monetária. A expectativa era de que o banco central não mexa nos juros agora, mas sinalize que poderá elevá-los em março.

No exterior, o dólar subia ante moedas de alguns países emergentes, como os pesos chileno e mexicano, mas exibia leves oscilações ante uma cesta de moedas fortes, com os rendimentos dos Treasuries em forte alta.

O mercado acompanhou ainda as negociações do governo para conquistar os votos que ainda faltam para aprovar a reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem e cuja votação está marcada para o próximo dia 19 na Câmara dos Deputados.

Na segunda-feira, fontes disseram à Reuters que a base aliada no Senado não garante uma aprovação "automática" da reforma caso o texto passe pela Câmara.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarReal

Mais de Mercados

Dividendos: As empresas que mais pagaram proventos no ano e 3 recomendações para o restante de 2025

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, aconselha Trump: 'Pare de discutir com Powell sobre juros'

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump