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Dólar recua, pressionado por movimento de correção

Agentes operaram na expectativa pela definição de quem comandará a Fazenda e por anúncios de medidas prometidas pela presidente para estimular a economia


	Dólares: moeda à vista registrou baixa de 2,14%, a R$ 2,4720, na cotação mínima da sessão
 (Karen Bleier/AFP)

Dólares: moeda à vista registrou baixa de 2,14%, a R$ 2,4720, na cotação mínima da sessão (Karen Bleier/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2014 às 15h56.

São Paulo - O dólar fechou no menor patamar da sessão, nesta terça-feira, 28, à medida que os investidores promoveram ajustes após os ganhos acentuados registrados ontem em reação à vitória da presidente Dilma Rousseff nas eleições.

As taxas de juros futuras também recuaram na sessão, em sintonia com a queda do dólar e afetadas pela cautela na véspera da decisão de política monetária do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

No fim da sessão, o dólar à vista registrou baixa de 2,14%, a R$ 2,4720, na cotação mínima da sessão.

O volume de negócios totalizava US$ 1,276 bilhão até as 16h30. No mercado futuro, o dólar para novembro recuava 2,02%, para R$ 2,4755.

Os agentes financeiros operaram na expectativa pela definição de quem comandará o Ministério da Fazenda e por anúncios de medidas prometidas pela presidente para estimular a economia.

Especula-se no mercado que o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o ex-secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, e o presidente do Bradesco, Luis Carlos Trabuco, estariam entre as opções estudadas para a Pasta.

Em entrevistas concedidas ontem à noite, Dilma evitou falar de nomes para o novo governo.

Em contrapartida, ela afirmou que vai anunciar até o fim do ano medidas para transformar e melhorar o crescimento econômico, dando início às reformas necessárias ao país já em novembro.

A diretora-gerente de ratings soberanos da Standard & Poor's, Lisa Schineller, disse hoje com exclusividade ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que, mais do que conhecer o novo ministro da Fazenda e a nova equipe econômica do próximo governo de Dilma, será importante ver os sinais sobre as políticas que serão adotadas nos próximos anos e a efetiva execução dessas políticas.

"O fator-chave é saber as políticas que estão por vir", afirmou.

Pela manhã, o Banco Central vendeu os 4 mil contratos de swap cambial ofertados na operação diária, para dois vencimentos, num total de US$ 197,7 milhões, e depois vendeu os 8 mil contratos de swap cambial ofertados na operação de rolagem de títulos que vencem em 3 de novembro de 2014.

O valor total da operação foi de US$ 393,2 milhões.

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