Às 9:52, o dólar recuava 0,05 por cento, a 3,7160 reais na venda, depois de ter recuado 0,77 por cento na última sexta-feira, a 3,7179 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,05 por cento.
"No comunicado pós-reunião (do Fed) é que estarão as atenções em busca de pistas sobre novos aumentos em setembro e provavelmente em dezembro", trouxe a Advanced Corretora ao lembrar que, para esta quarta-feira, as previsões são de manutenção da taxa entre 1,75-2 por cento.
O avanço do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do segundo trimestre ao ritmo mais rápido em quase quatro anos, de 4,1 por cento, apenas consolidou a percepção de que o banco central do país deve manter seu gradualismo, com mais duas altas de juros previstas para este ano.
Muitos investidores temem que os efeitos de uma guerra comercial enfraqueçam a economia, o que diminuiria a necessidade de alta dos juros.
Na próxima sexta-feira, saem dados sobre criação de vagas no país que, juntamente com o comunicado do encontro do Fed, ajudarão a calibrar as apostas para os próximos passos sobre os juros na maior economia do mundo.
As principais moedas mundiais se mantinham em pequenos intervalos nesta segunda-feira, com os investidores evitando tomar posições importantes antes da divulgação de diversos dados econômicos e reuniões de política monetária dos bancos centrais nesta semana.
Além do BC e do Fed, o Banco do Japão encerra uma reunião de dois dias na terça-feira e espera-se que o Banco da Inglaterra aumente as taxas de juros na quinta-feira.
O dólar registrava baixa ante a cesta de moedas e operava majoritariamente em queda ante as divisas de países emergentes, como o peso chileno.
Internamente, a agenda também estava mais tranquila, com destaque para o encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima quarta-feira, para o qual não se espera alteração da Selic dos atuais 6,50 por cento ao ano.
Desta forma, os investidores monitoravam, além do exterior, o cenário político local, nesta reta final de coligações dos partidos com vistas às eleições presidenciais de outubro.
O Banco Central anunciou leilão de até 14.455 swaps tradicionais para esta sessão, equivalentes à venda futura de dólares, para concluir a rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.