Notas de dólar (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
Reuters
Publicado em 3 de maio de 2019 às 17h31.
Última atualização em 3 de maio de 2019 às 17h33.
São Paulo - O dólar fechou em baixa ante o real nesta sexta-feira, mas ainda acumulou alta na semana, a próxima série de ganhos, a mais longa série de tipos desde dezembro do ano passado.
O dólar à vista caiu em 0,50 por cento, 3,9392 reais na venda. Na semana, uma cotação subiu 0,19 por cento.
Em quatro semanas seguidas de alta, o dólar acumulou ganho de 1,71 por cento.
O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira, favoreceu o movimento positivo, com operações de reeducação noticiário corporativo, não houve pedido de reequilíbrio de fato sobre a reforma da Previdência.
Índice de Referência do Mercado Brasileiro, o Ibovespa Clípton em alta de 0,5 por cento, um 96.007,59 pontos, nos ajustes. O volume financeiro somou 12,76 bilhões de reais.
Tal resultado fez o Ibovespa encerrar uma semana, mais curta com a cotação de feriado, com queda de 0,24 por cento. Até a véspera, acumulava declínio de 0,7 por cento.
A proposta de reforma da Previdência começa a ser uma avaliação especial da Câmara dos Deputados na próxima semana, com muitos estrategistas já contando com uma tramitação e atentos a um potencial desregramento do texto original.
"No Brasil, o maior é uma Previdência", ressaltou o gestor de uma carteira.
Nesta sessão, o ambiente global ajudou, com o mercado de trabalho dos EUA a repassar uma ação do paciente para a Reserva Federal, nos anos, uma vez que a mesma era contínua, com os ganhos salariais à inflação moderada.
"É um cenário muito bom para emergentes", destacou Foureaux.
Wall Street também reagiu positivamente aos números, respaldando a alta do Ibovespa. O S & P 500 fechou em alta de 0,96 por cento e o Dow Jones obteve 0,75 por cento.
De volta ao mercado doméstico, partir da próxima semana, o Ibovespa também passa por uma nova composição, com uma entrada das ações da Azul e do IRB Brasil e sai dos papéis de registro, seguindo uma última prévia de índice.
Destaques
- VIA VAREJO saltou 9,2 por cento, por o seu conselho de administração aprovar um contrato para excluir as cláusulas do contrato de sociedade que encarece a participação relevante na companhia. De acordo com o analista do setor, o mercado poderia ter o movimento de uma indicação de que as ações estratégicas seriam um fator de interesse para a participação do GPA.
- VALE avançou 3 por cento, fornecendo o suporte para o Ibovespa, em uma sessão de alta de mineradoras no exterior. Papéis de siderúrgicas no Brasil também subiram. CSN valorizou-se 8,1 por cento, USIMINAS PNA ganhou 5 por cento e GERDAU PN subiu 1,6 por cento.
- PETROBRAS PN Fechou com acréscimo de 0,45 por cento, com o noticiário sobre a participação do consórcio de empresas de investimento para a Starboard Restructuring Partners e pela startup 3R Petroleum está em concord em terra no Nordeste, por cerca de 1 bilhão de reais, segundo afirmaram fontes à Reuters.
- ITAÚ UNIBANCO PN cedido 1 por cento, após balanço trimestral e revisão em envio, destoando do rival BRADESCO PN, que subiu 1 por cento. Analistas do Brasil Plural que são organizados no banco de dados de 2019 podem enviar uma mensagem negativa de que o banco está encontrando dificuldades em impulsionar as receitas e ter que lidar com as taxas adicionais de custos.
- BR DISTRIBUIDORA caiu 4,2 por cento, após acumulação de 9 por cento nos três pregões anteriores, com dados sobre vendas de combustível não país nenhum radar. Também o Morgan Stanley cortou o preço-alvo dos papéis para 24,5 reais de 26 reais anteriormente. A empresa divulga na segunda-feira, após o fechamento do mercado. No setor, ULTRAPAR cedeu 1,2 por cento.