Mercados

Dólar recua em meio à espera de votação no Senado dos EUA

Às 9h29 desta sexta-feira, a moeda americana à vista recuava 0,15%, aos R$ 3,2044

Dólar: lá fora, a moeda americana recua também ante divisas principais (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

Dólar: lá fora, a moeda americana recua também ante divisas principais (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 10h09.

São Paulo - O dólar opera em baixa moderada no mercado doméstico. Com a agenda econômica fraca nesta sexta-feira, 19, prevalece um compasso de espera global pela reunião marcada às 14h no Senado dos Estados Unidos para discutir o projeto de financiamento de curto prazo do governo federal, aprovado na quinta-feira, 18, pela Câmara dos Representantes.

Lá fora, a moeda americana recua também ante divisas principais e mostra sinais mistos frente a divisas ligadas a commodities.

O gerente de mesa de derivativos de uma gestora de recursos diz que a margens de oscilação do dólar ante o real está contida pela espera da votação do Senado americano nesta sexta, que é praticamente o único evento de destaque do dia.

Segundo a fonte, o mercado também está na expectativa sobre o fluxo cambial, após a emissão soberana de US$ 1,5 bilhão fechada na quinta-feira pelo Tesouro.

O mesmo gerente ressaltou que o preço já baixo do dólar limita um ajuste de baixa. "Há dificuldades para furar o forte suporte informal dos R$ 3,20", afirma. Para ele, a tendência é de o dólar buscar os R$ 3,10, "se o ex-presidente Lula for condenado na próxima semana e ficar inelegível às eleições deste ano", avalia.

Às 9h29 desta sexta-feira, o dólar à vista recuava 0,15%, aos R$ 3,2044. O dólar futuro de fevereiro caía 0,08% no mesmo horário, aos R$ 3,210.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarMercado financeiroMoedas

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander