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Dólar sobe após divulgação do PIB e em meio a incertezas externas

Às 10:30, o dólar avançava 0,25%, a 4,1674 reais na venda

Câmbio: dólar mostrava leve alta frente ao real (Thomas Trutschel/Getty Images)

Câmbio: dólar mostrava leve alta frente ao real (Thomas Trutschel/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 29 de agosto de 2019 às 09h18.

Última atualização em 29 de agosto de 2019 às 10h39.

São Paulo — O dólar mostrava leve alta frente ao real nesta quinta-feira, na esteira da divulgação de dados de crescimento da economia brasileira, com a guerra comercial entre Estados Unidos e China e incertezas político-econômicas na Argentina no radar.

Às 10:30, o dólar avançava 0,25%, a 4,1674 reais na venda.

Na véspera, o dólar caiu 0,01%, a 4,1575 reais na venda.

Neste pregão, o dólar futuro tinha queda de cerca de 0,1%.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre na comparação com o primeiro, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A economia brasileira evitou a recessão no segundo trimestre com um resultado melhor do que o esperado em meio à retomada do investimento, em um momento que o país busca avançar com as reformas econômicas para melhorar o desempenho.

"A leitura do PIB acaba gerando um clima um pouco mais favorável nos mercados internos, ainda que esse alívio não seja suficiente para compensar toda turbulência que temos visto na moeda", afirmou Camila Abdelmalack, economista-chefe da CM Capital Markets.

O BC vendeu todos os 544,5 milhões de dólares em moeda física nesta quinta-feira e negociou ainda todos os 10.890 contratos de swap cambial reverso ofertados --nos quais assume posição comprada em dólar.

Também seguia no radar o cenário político-econômico argentino, depois que o governo anunciou na quarta-feira que o país vai negociar com os detentores de seus títulos soberanos e o Fundo Monetário Internacional para prorrogar os prazos de vencimento de sua dívida.

Segundo analistas da XP Investimentos, "o impacto total desse evento sobre o crescimento econômico brasileiro ainda é incerto e no curto prazo deve apenas colocar um pouco de pressão sobre a taxa de câmbio dada a maior aversão ao risco global e ao fato de o Brasil estar, de alguma forma, mais exposto à Argentina."

As negociações comerciais entre EUA e China também seguiam de pano de fundo, com o Ministério do Comércio da China dizendo que os dois lados "deveriam criar condições" para o progresso nas negociações e que a China é contra a intensificação da guerra comercial e está disposta a resolver o problema com calma.

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