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Dólar recua com Lula e exterior no foco

Mercados mostravam otimismo em relação a uma possível condenação de Lula

Dólar: sinal negativo frente o real acompanha a desvalorização da moeda americana frente a divisas principais (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

Dólar: sinal negativo frente o real acompanha a desvalorização da moeda americana frente a divisas principais (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 10h15.

Última atualização em 24 de janeiro de 2018 às 10h27.

São Paulo - Em meio ao início do julgamento do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em Porto Alegre, os mercados locais abriram a quarta-feira, 24, mostrando otimismo em relação a uma possível condenação de Lula e influenciados pelo exterior, segundo o diretor da corretora Correparti Jefferson Rugik. "O mercado está grudado na transmissão do julgamento do ex-presidente Lula no TRF-4", afirma Rugik.

O sinal negativo frente o real acompanha a desvalorização da moeda americana frente a divisas principais e ligadas a commodities no exterior.

A moeda americana amplia no período da manhã as perdas registradas na véspera, após declarações do Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, de que não está preocupado com o dólar fraco, pois deve ajudar o comércio dos EUA.

Na terça-feira, o dólar recuou, refletindo preocupações com medidas protecionistas adotadas pelo governo norte-americano.

Às 9h46, o dólar à vista recuava 0,69%, aos R$ 3,2136. O dólar futuro de fevereiro caía 0,74%, aos R$ 3,2170. Em Nova York, a moeda americana recuava a 109,50 ienes, de 110,34 ienes no fim da tarde de terça.

O euro subia a US$ 1,2343, ante US$ 1,2297 no fim da tarde de terça. Em relação a moedas ligadas a commodities, o dólar americano caia ante o dólar australiano (-0,86%), o peso mexicano (-0,51%), a lira turca (-0,37%) e o rand sul africano (-0,47%), entre outras

No segmento de commodities, o petróleo opera em direções opostas, pressionado por expectativas de aumento nos estoques da commodity nos Estados Unidos. Os dados oficiais do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) saem nesta tarde.

Na terça, o American Petroleum Institute (API) publicou que houve um aumento de 4,8 milhões de barris nos estoques americanos na semana encerrada em 19 de janeiro.

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