Notas de dólar: o dólar à vista caía 0,42% às 9h30, cotado a R$ 2,6230 (AFP)
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 09h32.
São Paulo - O dólar à vista no balcão abriu em baixa nesta sexta-feira, 16, devolvendo parte da alta de quinta-feira, 15, quando uma decisão do Banco Central da Suíça (SNB) trouxe de volta à aversão ao risco nos mercados internacionais.
O sentimento ainda é ruim no exterior nesta manhã. Porém, as expectativas em relação à decisões de política monetária na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil, além da agenda norte-americana, favorecem o ajuste no mercado de câmbio.
O dólar à vista caía 0,42% às 9h30, cotado a R$ 2,6230. Na abertura, foi negociado a R$ 2,6310 (-0,11%). No mercado futuro, o dólar para fevereiro estava em baixa de 0,75%, cotado a R$ 2,6335. Essa moeda abriu a R$ 2,6495 (-0,15).
O Banco Central faria leilão, das 9h30 às 9h40, de até 2 mil contratos de swap cambial (US$ 100 milhões) para 01/09/2015 e 01/12/2015, com resultado a partir das 9h50. Às 11h30, a autoridade monetária volta a atuar com o leilão de rolagem de swap com vencimento em 2/2/2015, cujo resultado sai a partir de 11h50.
No exterior, o euro ampliava, há pouco, a queda ante o dólar, para US$ 1,1583, de US$ 1,1632 no fim da tarde de ontem em Nova York. A moeda dos EUA, por sua vez, estava cotada a 116,70 ienes, de 116,32 ienes no fim da tarde de ontem.
Os mercados de moeda ainda refletem a surpresa com o Banco Central da Suíça (SNB). Ontem, a autoridade monetária suíça eliminou a taxa de câmbio mínima de 1,20 franco suíço por euro, sugerindo que o Banco Central Europeu (BCE) pode estar perto de lançar um programa de compra de títulos soberanos, possivelmente no encontro marcado para a próxima semana (dia 22).
Ao longo do dia, dados dos EUA vão chamar a atenção. O índice de preços ao consumidor (CPI) em dezembro, às 11h30; a produção industrial no mesmo mês, às 12h15; e a leitura preliminar de janeiro do índice de sentimento do consumidor, da Universidade de Michigan, às 13 horas, são bastante esperados, podendo provocar ajustes nas apostas para a política monetária do Federal Reserve, além das perspectivas para os rumos da economia global.