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Dólar recua com alta do iuane em dia de feriado nos EUA

O banco central da China fixou o iuan na cotação mais alta em um mês


	Notas de dólar: o banco central da China fixou o iuan na cotação mais alta em um mês
 (Adam Gault/Thinkstock)

Notas de dólar: o banco central da China fixou o iuan na cotação mais alta em um mês (Adam Gault/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 09h38.

São Paulo - O dólar tinha leve queda frente ao real nesta segunda-feira, com o fortalecimento do iuan tranquilizando investidores após feriado de uma semana nos mercados chineses, numa sessão que deve ser marcada por baixa liquidez com os mercados norte-americanos fechados.

Às 10:14, o dólar recuava 0,24 por cento, a 3,9801 reais na venda, após acumular alta de 2,03 por cento na semana passada. O dólar futuro recuava 0,6 por cento.

"O mercado estava com medo de os mercados chineses voltassem do feriado muito negativos e isso não se confirmou", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

O banco central da China fixou o iuan na cotação mais alta em um mês, dando continuidade a seus esforços para combater a especulação sobre a desvalorização recente da moeda apesar de dados mostrando fraqueza no comércio. A decisão reduziu as preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo, que vêm fomentando volatilidade nos mercados globais.

Ferreira também citou como outro motivo para a tranquilidade no mercado de câmbio a alta dos preços do petróleo, em meio a especulações sobre corte coordenado na produção global.

Operadores não descartavam a possibilidade de volatilidade nesta sessão, com o volume de negócios reduzido devido ao feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos, que mantém as praças locais fechadas.

Outro motivo para cautela é a volta das atividades do Congresso Nacional, diante das incertezas políticas no Brasil.

Temores sobre a estratégia do governo brasileiro para enfrentar a crise econômica, sobretudo no campo fiscal, também deixavam investidores relutantes em assumir grandes posições.

"As próximas semanas prometem. O mercado deve voltar àquele ritmo alucinante do fim do ano passado conforme o noticiário encorpar", disse o superintendente de derivativos da corretora de um banco nacional.

Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, que equivalem a 10,118 bilhões de dólares, com oferta de até 11,9 mil contratos.

Texto atualizado às 10h38.

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