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Dólar paralelo retoma alta apesar nova medida da Argentina

A cotação do dólar no mercado negro de divisas da Argentina retomou a a tendência de alta e até o meio do dia já tinha acumulado alta superior a 3%


	Pesos: a Argentino anunciou que particulares que estiverem em dia com a fazenda e tenham salário de no mínimo 7.200 pesos poderão comprar a moeda americana para poupança 
 (Martin Bernetti/AFP)

Pesos: a Argentino anunciou que particulares que estiverem em dia com a fazenda e tenham salário de no mínimo 7.200 pesos poderão comprar a moeda americana para poupança  (Martin Bernetti/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 14h47.

Buenos Aires - A cotação do dólar no mercado negro de divisas da Argentina retomou nesta segunda-feira a tendência de alta e até o meio do dia já tinha acumulado alta superior a 3%, cotado a 12,40 pesos para US$ 1, apesar da entrada em vigor da autorização para que particulares comprem a moeda estrangeira de acordo com sua renda.

Poucas horas depois de o fisco argentino anunciar o piso de salário que dará acesso à compra de dólares para poupança, os mercados de divisas apresentavam pouco movimento à espera da implementação do novo mecanismo de compra da moeda americana.

Após a divulgação dos detalhes da medida, a cotação paralela retomou a tendência de alta, segundo vários sites que acompanham a cotação do mercado paralelo, que na sexta já tinha fechado a cerca de 12 pesos para US$ 1, com uma queda de 8%.

Enquanto isso, no mercado oficial de divisas, o preço do dólar teve uma ligeira alta e era vendido a 8,01 pesos, um centavo acima do fechamento de sexta-feira.

A diferença entre a cotação oficial e seu preço no mercado negro voltou a aumentar e está próxima dos 55%.

O governo argentino anunciou hoje que os particulares que estiverem em dia com a fazenda e tenham salário de no mínimo 7.200 pesos (cerca de US$ 900) poderão comprar a moeda americana para poupança até um limite de US$ 2 mil por mês.

Com esta medida, o governo argentino flexibilizou em parte as restrições cambiais aplicadas desde o final de 2011, embora continue vigente o imposto de 35% para as compras com cartão de crédito no exterior e para a aquisição de passagens aéreas e pacotes turísticos internacionais. 

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