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Dólar tem alta, com incerteza política e feriado nos EUA

Dólar operava em alta, com incerteza política no Brasil e mercados americanos fechados devido a feriado


	Dólar: sessão deve ser de poucos negócios, já que mercado dos EUA não abre
 (Getty Images)

Dólar: sessão deve ser de poucos negócios, já que mercado dos EUA não abre (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2016 às 10h54.

São Paulo - O dólar subia frente ao real nesta segunda-feira, com investidores preferindo a cautela diante do contexto político ainda conturbado no Brasil e em meio à liquidez reduzida nos mercados globais devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos.

Às 10:43, o dólar avançava 0,24 por cento, a 3,2612 reais na venda, após atingir 3,2704 reais na máxima da sessão e 3,2474 reais na mínima. O dólar futuro subia por volta de 0,10 por cento nesta manhã.

"O contexto político continua sendo bastante desafiador. Temer ainda não foi capaz de convencer o mercado de que ele vai conseguir atravessar a tormenta e aprovar as reformas fiscais", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold, referindo-se ao Presidente da República, Michel Temer.

Ruídos ligados à base aliada do presidente recém-empossado vêm alimentando a cautela nos mercados locais, que esperam cada vez mais impacientemente um sinal de força política que demonstre que o governo Temer será capaz de colocar as contas públicas em ordem.

Em viagem à China no fim de semana, Temer afirmou que o governo deve anunciar em 13 de setembro o primeiro pacote de concessão de ativos de infraestrutura, mas não deu mais detalhes.

O viés mais cauteloso no mercado local vinha também em meio ao baixo volume de negócios, com os mercados norte-americanos fechados devido a feriado. Operadores não descartavam a possibilidade de episódios de volatilidade ao longo da sessão, já que a liquidez reduzida tende a potencializar o impacto de operações pontuais.

"A semana só começa de fato na terça-feira", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Nesta manhã, o Banco Central vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.

*Atualizada às 10h54
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