Mercados

Dólar no balcão oscila pouco e termina com leve alta

Hoje, discursaram três dirigentes de regionais do banco central norte-americano, mas as falas não tiveram grandes impactos no câmbio.


	Dólares: moeda à vista no balcão terminou cotada a R$ 2,2220, uma alta de 0,05%
 (Juan Barreto/AFP)

Dólares: moeda à vista no balcão terminou cotada a R$ 2,2220, uma alta de 0,05% (Juan Barreto/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2014 às 18h00.

São Paulo - O dólar operou com leves oscilações nesta sexta-feira, 11, sem grandes vetores para guiar o mercado. O ligeiro viés positivo do dólar lá fora e aqui respondeu residualmente à ata da última reunião do Federal Reserve, segundo o gerente da mesa de derivativos de uma corretora.

Hoje, discursaram três dirigentes de regionais do banco central norte-americano, mas as falas não tiveram grandes impactos no câmbio.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,2220, uma alta de 0,05%. Por volta das 16h30, o giro estava em torno de US$ 1,10 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa.

Com isso, o dólar acumulou alta de 0,32% esta semana. No mercado futuro, o dólar para agosto caía 0,04%, a R$ 2,2335. O volume de negociação era de quase US$ 9,25 bilhões.

O dólar também subia ante outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities, como o dólar canadense (+0,77%), o rublo russo (+0,75%) e a rupia da Indonésia (+0,52%).

O presidente do Fed Chicago, Charles Evans, acredita que a superação da meta de inflação de 2% do Federal Reserve não seria um grande problema.

Ele é acompanhado nessa opinião pelo presidente da distrital de Atlanta, Dennis Lockhart, que diz querer ver uma inflação mais perto da meta antes de elevar os juros.

Na contramão, o presidente da regional da Filadélfia, Charles Plosser, afirmou estar preocupado com a possibilidade de a autoridade estar "atrás da curva". "Nós não devemos manter as taxas de juros perto de zero até alcançar nossos objetivos", defendeu.

Enquanto isso, a diretora e principal analista responsável por América Latina da Fitch Ratings, Shelly Shetty, disse em uma entrevista exclusiva para o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o fraco desempenho da economia brasileira e o impacto fiscal dessa desaceleração na política fiscal podem ter implicações negativas para o rating soberano do país, que foi mantido ontem em BBB pela agência, com perspectiva positiva.

"Achamos que o próximo governo vai confrontar o desafio de aumentar a confiança dos agentes e melhorar as perspectivas de crescimento econômico. Ao mesmo tempo em que busca reduzir a inflação", disse a analista.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarFed – Federal Reserve SystemMercado financeiroMoedas

Mais de Mercados

Vale (VALE3) sobe 6% após anúncio de pacote de estímulos da China

'Cenário geopolítico está piorando', alerta CEO do JPMorgan ao falar sobre guerras

Ibovespa opera em alta puxado por forte avanço de Vale (VALE3); dólar cai 1,2%

Pacote de estímulo da China, ata do Copom e Lula na ONU: o que move o mercado