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Dólar hoje: posse de Trump e leilão do BC impactam a moeda nesta segunda-feira

Moeda norte-americana opera em baixa de 0,14%, cotada a R$ 6,0574, após intervenções do Banco Central e expectativa pela posse de Donald Trump

Dólar opera com expectativas pela posse de Trump (Lee Jae-Won/Reuters)

Dólar opera com expectativas pela posse de Trump (Lee Jae-Won/Reuters)

Publicado em 20 de janeiro de 2025 às 11h10.

Última atualização em 20 de janeiro de 2025 às 12h09.

O dólar à vista operava em queda de 0,46% nesta segunda-feira, 20, sendo negociado a R$ 6,037 no mercado à vista. O movimento ocorre em meio à realização de dois leilões de linha pelo Banco Central do Brasil (BC) e à expectativa global pela posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

Em sua primeira ação no mercado de câmbio sob a liderança de Gabriel Galípolo, o Banco Central (BC) realizou nesta segunda-feira (20) dois leilões de linha, totalizando US$ 2 bilhões. Essas operações envolvem a venda de dólares com compromisso de recompra em datas futuras, visando fornecer liquidez ao mercado cambial.

Cada leilão ofertou até US$ 1 bilhão, com liquidações programadas para 4 de novembro e 2 de dezembro de 2025, respectivamente. Essa intervenção ocorre após um período de quase três semanas sem atuação do BC no câmbio, sendo a primeira sob a gestão de Galípolo, que assumiu a presidência da instituição em 1º de janeiro de 2025.

Além disso, a autoridade monetária anunciou um leilão de até 20.053 contratos de swap cambial tradicional, visando à rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025. Essas medidas buscam fornecer liquidez ao mercado e conter a volatilidade cambial.

Posse de Trump gera expectativas no mercado

A posse de Donald Trump, marcada para hoje, traz apreensão aos mercados globais. Investidores aguardam possíveis mudanças na política econômica dos Estados Unidos, especialmente em relação as tarifas comerciais e estímulos fiscais. As incertezas influenciam o comportamento das moedas emergentes, incluindo o real brasileiro.

Economistas apontam que a combinação de intervenções do BC e o cenário internacional contribuem para a atual trajetória do dólar. A continuidade dessas tendências dependerá das próximas ações de política monetária e fiscal, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

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