DÓLAR: Paulo Guedes repetiu que o novo normal é um câmbio mais desvalorizado / Thomas Trutschel/Getty Images
Analista de SEO
Publicado em 30 de novembro de 2023 às 10h33.
Última atualização em 30 de novembro de 2023 às 17h34.
O dólar hoje, 30, fechou em alta de 0,56% a R$4,914, com a recente revisão para baixo do Índice de Preço sobre Consumo Pessoal (PCE) nos Estados Unidos, aumentando as expectativas de um possível corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) em março. Os dados previstos para outubro apontam para um modesto aumento de 0,1%, contribuindo para uma redução da taxa acumulada de 2,4% para 3% nos últimos 12 meses.
Além disso, a taxa de desemprego no Brasil, divulgada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, ficou em 7,6% no trimestre encerrado em outubro de 2023, o resultado representa uma redução de 0,3 ponto percentual em relação aos três meses anteriores, era esperada para permanecer estável em 7,7%, representando o nível mais baixo desde 2016.
O dólar comercial hoje fechou em alta, a R$ 4,914. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$5,030. Na última terça-feira, a moeda americana fechou em alta de 0,32% a R$4,887.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
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