(Nelson A Ishikawa/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 17 de novembro de 2023 às 13h56.
Última atualização em 17 de novembro de 2023 às 17h37.
O dólar hoje, 17, fecha em alta de 0,73% a R$ 4,905, após a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central - Brasil (IBC-Br) referente a outubro. O indicador, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma queda de 0,06% no último mês, surpreendendo analistas que esperavam aumento.
Além disso, a notícia de que a meta fiscal para 2024 permanecerá inalterada continua a influenciar o mercado.
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O dólar comercial hoje fecha em alta, a R$ 4,905. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$ R$5,020. Na última terça-feira, a moeda americana fecha em queda de 0,17% a R$ 4,870.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: