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Dólar hoje: fechou acima de 1% acompanhando a alta dos títulos do Tesouro americano (Treasuries)

A moeda americana fechou em alta com o aumento do rendimento dos títulos do Tesouro americano (Treasuries)

 (AFP/AFP)

(AFP/AFP)

Ana Cardim
Ana Cardim

Analista de SEO

Publicado em 2 de janeiro de 2024 às 14h15.

Última atualização em 3 de janeiro de 2024 às 08h10.

O dólar hoje, 2, fechou em alta de 1,28% a R$ 4,915, com a alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries).

Nesta terça, durante a manhã, foi divulgado o PMI Industrial dos Estados Unidos referentes ao mês de dezembro. O indicador caiu de 49,4 para 47,9 na leitura final do último mês. As projeções de analistas ouvidos pela FactSet era de 48,2. Junto a isso, as expectativas ficam para amanhã, 3, quando será divulgada a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central americano).

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fechou em alta, a R$ 4,915. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fechou a R$ 4,929. Na última sexta-feira, a moeda americana fechou em alta de 0,41% a R$ 4,852.

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,915
  • Compra: R$ 4,915

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,109
  • Compra: R$ 4,929

        Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

        dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

        Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

        Por que o dólar turismo é mais caro?

        cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

        Por que o dólar cai?

        Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

        Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

        Quais os impactos da queda do dólar?

        A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

        • Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
        • Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
        • Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.

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