(Jorge Araujo/Fotos Públicas)
Jornalista
Publicado em 14 de junho de 2023 às 11h08.
Última atualização em 14 de junho de 2023 às 17h25.
Nesta quarta-feira, 14, o dólar abriu em queda de 0,15% em relação ao real. Após as 17h, o dólar fecha em queda à R$4,806, uma variação de -1,14.
A moeda americana segue uma tendência de desvalorização desde o início da semana. Às 15h após decisão do Federal Reserve (Fed), o dólar virou para alta e passou a subir 0,054% a R$4,86.
Na última terça-feira, 13, o dólar fechou em queda de 0,08% a R$4,86. É o menor patamar registrado desde junho do ano passado.
O dólar comercial hoje está sendo negociado a R$4,806. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$4,910. Na terça-feira, 13, a moeda fechou em R$4,86.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.