(Oleg Golovnev / EyeEm/Getty Images)
Analista de SEO
Publicado em 30 de junho de 2023 às 09h35.
Última atualização em 30 de junho de 2023 às 17h13.
O dólar hoje fechou com queda de 1,19% a R$4,789, com indicadores econômicos favoráveis nos Estados Unidos, reforçando a expectativa de uma política de juros mais restritiva para conter a inflação. Enquanto isso, no cenário nacional, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mencionou a possibilidade de um corte na taxa básica de juros, Selic, em agosto, mas sem fazer compromissos definitivos sobre essa decisão.
Ontem, fechou perto da estabilidade com leve queda de 0,01% a R$4,847.
O dólar comercial hoje está sendo negociado a R$ 4,802. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$4,900. Na quinta, a moeda era negociada a R$4,847.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.