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Dólar hoje: Decisão do Fed e S&P impactam no dólar, veja o fechamento

A moeda passa por volatilidade após decisão do Federal Reserve (Fed) e S&P elevar perspectiva de nota soberana do Brasil

 (Thomas Trutschel/Getty Images)

(Thomas Trutschel/Getty Images)

Ana Cardim
Ana Cardim

Analista de SEO

Publicado em 15 de junho de 2023 às 11h10.

Última atualização em 15 de junho de 2023 às 18h36.

O dólar fechou em queda de 0,09% a R$4,802 nesta quinta-feira, 15. Trata-se do quarto pregão consecutivo de baixa. Na mínima de hoje a moeda chegou a R$4,795.

A volatilidade do dólar pode ser explicada pela decisão do Federal Reserve (Fed). O banco central americano manteve a taxa de juros inalterada entre 5% e 5,25%. A decisão marcou a primeira interrupção do ciclo de alta de juros, iniciado em março de 2022. Entretanto, o FED deixou claro que a manutenção da taxa de juros não deve ser encarada como o fim do ciclo de aperto monetário.

Ontem, após a decisão do FED, a agência de classificação de risco S&P alterou a perspectiva da nota de crédito (rating) que ela atribui ao Brasil, que atualmente é "BB-" para crédito soberano. A perspectiva do rating mudou de "estável" para "positiva."

Quanto está o dólar hoje?

dólar comercial hoje está sendo negociado a R$ 4,795. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$4,910. Na quarta-feira, 14, a moeda era negociada a R$4,806.

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,803
  • Compra: R$ 4,802

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,002
  • Compra: R$ 4,900

Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

Por que o dólar turismo é mais caro?

cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

Por que o dólar cai?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

Quais os impactos da queda do dólar?

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.

Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.

Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.

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