(AFP/AFP)
Analista de SEO
Publicado em 29 de dezembro de 2023 às 10h29.
Última atualização em 30 de dezembro de 2023 às 18h20.
O dólar hoje, 29, fecha em alta de 0,41% a R$ 4,852, com o dólar, que havia registrado perdas recentes devido à expectativa de um ciclo de redução de juros nos Estados Unidos em 2024, valorizou mercado internacional. Essa alta foi impulsionada pelo aumento nos Treasuries, com os títulos de dois e dez anos atingindo novos patamares máximos. Este ajuste sinaliza uma reação às oscilações nas expectativas de política monetária nos EUA.
O dólar comercial hoje fecha em alta, a R$ 4,852. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fecha a R$ 5,022. Na última quarta-feira, a moeda americana fechou em alta de 0,37% a R$ 4,850.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: