Invest

Dólar hoje: fechou em queda com dados da inflação brasileira e com mercado aguardando CPI nos EUA

A moeda americana fechou em queda nesta quinta-feira,11

 (Craig Hastings/Getty Images)

(Craig Hastings/Getty Images)

Ana Cardim
Ana Cardim

Jornalista

Publicado em 11 de janeiro de 2024 às 10h28.

Última atualização em 11 de janeiro de 2024 às 17h27.

O dólar fechou em queda nesta quinta-feira, 11, a moeda caiu 0,34% R$ 4,874, com o mercado interno repercutindo o IPCA, que é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, apresentou um aumento de 0,56% no mês de dezembro de 2023. Esse aumento ocorreu após um crescimento de 0,28% em novembro. Ao longo de 2023, o acumulado do IPCA atingiu 4,62%, mantendo-se dentro do limite estabelecido pela meta de inflação, que é de até 4,75%.

Ainda, os investidores repercutem os dados do Índice de Preço ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos, divulgados nesta quinta-feira (11), que superaram as expectativas. O CPI de dezembro registrou 0,3%, elevando a inflação anual de 3,1% para 3,4%, acima das previsões de um CPI mensal de 0,2% e anual de 3,2%. Este resultado diminuiu as expectativas de um corte nos juros já em março.

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje abre em queda a R$ 4,874. Nas casas de câmbio, o dólar turismo opera a R$ 4,901. Na última quarta-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,27% R$ 4,891.

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,884
  • Compra: R$ 4,874

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,081
  • Compra: R$ 4,901

        Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

        dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

        Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

        Por que o dólar turismo é mais caro?

        cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

        Por que o dólar cai?

        Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

        Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

        Quais os impactos da queda do dólar?

        A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

        • Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
        • Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
        • Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.

        Confira as últimas notícias de Invest:

        Acompanhe tudo sobre:DólarDólar comercial

        Mais de Invest

        Hypera anuncia processo de otimização do capital de giro de até R$2,5 bi

        Embraer registra recorde de US$ 22,7 bilhões na carteira de pedidos com aumento de 33% nas entregas

        Leilão da Receita tem iPhone por R$ 300 e Hyundai por R$ 21,6 mil; veja como participar

        Vale e BHP: termos finais do acordo da barragem do Fundão, em Mariana (MG), devem somar R$ 170 bi