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Dólar hoje: fechou em alta com mercado aguardando o PIB dos EUA

A moeda americana fechou em alta com investidores de olho no PIB dos EUA e com a divulgação do IGP-M no Brasil

 (Adam Drobiec/EyeEm/Getty Images)

(Adam Drobiec/EyeEm/Getty Images)

Ana Cardim
Ana Cardim

Jornalista

Publicado em 29 de novembro de 2023 às 09h51.

Última atualização em 29 de novembro de 2023 às 17h20.

O dólar hoje, 29, fechou em alta de 0,32% a R$4,887, o mercado aguarda a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA para o terceiro trimestre, que inicialmente foi divulgado com um crescimento de 4,9%. A revisão do Índice de Preço sobre Consumo Pessoal (PCE) também está sendo aguardada, já que é um indicador crucial para as políticas monetárias do Federal Reserve (Fed). Além disso, mais tarde, a atenção do mercado se voltará para o Livro Bege, que oferece as perspectivas econômicas do Fed e tem sua divulgação programada para as 16h.

No mercado interno, o IGP-M de novembro no Brasil, ficou em 0,59%, próximo às expectativas de alta de 0,6%.

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fechou em alta, a R$ 4,887. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$5,010. Na última terça-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,57% a R$4,871.

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,888
  • Compra: R$ 4,887

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,102
  • Compra: R$5,010

          O que move o mercado?

          • Revisão de Dados nos EUA: Investidores atentos à revisão do PIB dos EUA para o terceiro trimestre, inicialmente divulgado com um crescimento de 4,9%, a Revisão do Índice de Preço sobre Consumo Pessoal (PCE) também foi aguardada, sendo um indicador chave para as políticas monetárias do Fed, à tarde, o mercado estará de olho no Livro Bege, que apresenta as perspectivas econômicas do Fed, com divulgação prevista para as 16h.
            • IGP-M e Ciclo de Juros no Brasil: Destaque para o IGP-M de novembro no Brasil, que ficou em 0,59%, próximo às expectativas de alta de 0,6%.
            • Recusa de Fusão: A Vibra recusou a proposta de fusão da Eneva, alegando que os termos de troca não são atrativos para seus acionistas, a fusão, se aceita, seria formada pela terceira maior empresa de energia do Brasil, após Eletrobras e Petrobras.

            Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

            dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

            Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

            Por que o dólar turismo é mais caro?

            cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

            Por que o dólar cai?

            Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

            Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

            Quais os impactos da queda do dólar?

            A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

            • Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
            • Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
            • Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.

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