Invest

Dólar hoje 3/11: fecha em queda com repercussão de Copom e Fed

Moeda americana fecha em queda com mercado reagindo às decisões monetárias do Copom e Fed

Dolar-Moeda estrangeira (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Dolar-Moeda estrangeira (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Ana Cardim
Ana Cardim

Analista de SEO

Publicado em 3 de novembro de 2023 às 10h05.

Última atualização em 3 de novembro de 2023 às 17h05.

O dólar hoje, 3, fecha em queda frente ao real com o mercado reagindo à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que voltou a cortar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, e à decisão do Fed que manteve sua taxa de juro inalterada entre 5,25% e 5,5%.

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fecha em queda de 1,52% a R$ 4,896. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$ 5,010. Na última sexta-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,12% a R$ 5,040.

Leia também:

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,897
  • Compra: R$ 4,896

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,102
  • Compra: R$ 5,010

    O que move o mercado?

    • Payroll: EUA criam 150 mil vagas de emprego em outubro, abaixo do esperado. Esperava-se a criação de 180.000 empregos urbanos.
    • Decisão do Fed: O Fed manteve a taxa de juros inalterada na quarta-feira, mas deixou a porta aberta para possíveis aumentos com base nos dados econômicos.
    • Reação ao Copom: Os investidores brasileiros devem repercutir o corte de 0,5 ponto percentual na Selic pelo Copom, com periodicidade de manter o ritmo de corte nas próximas reuniões.
    • Desempenho da Apple: A gigante tecnológica divulgou um lucro líquido de US$ 22,96 bilhões e uma receita de US$ 89,5 bilhões no terceiro trimestre, com ações caindo mais de 2% em resposta.

    Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

    dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

    Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

    Por que o dólar turismo é mais caro?

    cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

    Por que o dólar cai?

    Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

    Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

    Quais os impactos da queda do dólar?

    A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

    Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.

    Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.

    Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.

    Acompanhe tudo sobre:DólarDólar comercial

    Mais de Invest

    CVC sobe 7% na bolsa com poison pill e alta das ações domésticas

    Em meio a pressão por boicotes, ação do Carrefour sobe 3,31%

    O saldo final – e os vencedores – da temporada de balanços do 3º tri, segundo três análises

    Warren Buffett doa US$ 1,1 bilhão em ações da Berkshire Hathaway: "Nunca quis criar uma dinastia"