(Nelson A Ishikawa/Getty Images)
Analista de SEO
Publicado em 18 de agosto de 2023 às 09h50.
Última atualização em 18 de agosto de 2023 às 17h20.
O dólar hoje fechou em queda nesta sexta-feira, 18. A moeda americana caiu 0,27% a R$ 4,967, em um cenário de agenda global mais fraca.
A atenção dos investidores permanece focada nas atualizações sobre as perspectivas das taxas de juros nos Estados Unidos e na observação cautelosa da situação econômica na China. Ontem, o dólar fechou em alta de 0,24% a R$4,981.
O dólar comercial hoje está sendo negociado a R$ 4,967. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$5,060. Na última quinta-feira, a moeda era negociada a R$4,981.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.