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Redação Exame
Publicado em 16 de outubro de 2025 às 17h26.
O dólar à vista fechou a sessão desta quinta-feira, 16, em baixa de 0,35%, a R$ 5,443, após oscilar entre R$ 5,421 e R$ 5,458. A divisa seguiu o recuo da moeda norte-americana frente a boa parte das demais divisas no exterior, com o Índice DXY, que mede a flutuação dó dólar ante uma cesta das principais moedas, recuou 0,32%.
Colabora para a queda da divisa a entrada de capital estrangeiro. Esta, por sua vez, acontece em meio as apostas maiores de queda de juros nos Estados Unidos.
Nesta quinta-feira pela manhã, o diretor do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Christopher Waller, defendeu que o banco central dos Estados Unidos deveria cortar os juros em 0,25 ponto percentual (p.p.) em outubro, dizendo que pareceria necessário cortar as taxas para apoiar o mercado de trabalho. Já o diretor do Fed, Stephen Miran, afirmou que o Fed deveria cortar os juros em 0,50 p.p..
Em contrapartida, existe uma expectativa dos investidores na manutenção dos juros no Brasil um patamar alto por um tempo maior.
"Isso tende a beneficiar a entrada de capital aqui, mais pelo carrego da nossa taxa de juros e do nosso juro real que está muito alto comparado a outros emergentes, do que necessariamente pelo nosso cenário doméstico", diz Danilo Coelho, economista, especialista em investimentos.
O dólar à vista é o valor negociado no mercado de câmbio para liquidação imediata, geralmente em até dois dias úteis. Esse tipo de câmbio é bastante utilizado em operações de curto prazo feitas por empresas e instituições financeiras.
A cotação do dólar à vista reflete o valor real de mercado no momento da transação, oferecendo transparência para quem precisa fechar negócios com rapidez.
O dólar futuro corresponde a contratos de compra e venda da moeda para liquidação em uma data futura. Essa modalidade é negociada na Bolsa de Valores e ajuda empresas e investidores a se protegerem da volatilidade cambial.
Sua cotação varia conforme as expectativas do mercado em relação à economia, podendo se distanciar bastante do dólar à vista em momentos de incerteza.