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Dólar hoje 13/11: fecha em queda com agenda econômica mais fraca e em dia de Boletim Focus

A moeda americana fecha em queda com mercado aguardando as próximas notícias de inflação nos EUA

Nota de dólar sendo impressa (Paul Nicholson/Flickr)

Nota de dólar sendo impressa (Paul Nicholson/Flickr)

Ana Cardim
Ana Cardim

Jornalista

Publicado em 13 de novembro de 2023 às 11h05.

Última atualização em 13 de novembro de 2023 às 19h47.

O dólar hoje, 13, fecha em queda de 0,14% a R$ 4,907, em um dia marcado para uma agenda econômica mais fraca e maior volatilidade global, os investidores permanecem atentos aos próximos dados de inflação nos Estados Unidos, aguardando instruções mais claras sobre a trajetória das taxas de juro no país.

No cenário brasileiro, a semana se inicia com a divulgação do Boletim Focus, um relatório do Banco Central (BC) que consolida as projeções do mercado para os indicadores econômicos. Até o momento, não são esperadas mudanças significativas nas projeções.

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fecha em alta, a R$ 4,908. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$ R$5,000. Na última sexta-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,51% a R$ 4,914.

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,908
  • Compra: R$ 4,907

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,102
  • Compra: R$5,000

      O que move o mercado?

        • Resultados de balanços: divulgação de resultados de empresas como JBS, BRF, Marfrig, Magazine Luiza, CSN e Cosan. O Nubank também apresentará seus números antes da abertura.
        • Calendário de resultados: a temporada de divulgação de resultados termina terça-feira, 14. Na quarta-feira, 15, a bolsa não abrirá devido ao feriado da Proclamação da República.
        • Eleições na Argentina: candidatos à Presidência, Sergio Massa e Javier Milei, participam de debate, temas incluem economia, educação, saúde.
        • Desempenho da Xiaomi: Xiaomi, empresa chinesa de smartphones e eletrônicos, anuncia recorde de venda durante o festival de vendas do ‘Dia do Solteiro’. Entre 23 de outubro e 11 de novembro, registrou US$ 3,11 bilhões em vendas em diversas plataformas, incluindo Tmall, Taobao, JD.com, Pinduoduo e Douyin. As ações da Xiaomi na bolsa de Hong Kong subiram 2%.

        Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

        dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

        Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

        Por que o dólar turismo é mais caro?

        cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

        Por que o dólar cai?

        Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

        Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

        Quais os impactos da queda do dólar?

        A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

        • Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
        • Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
        • Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.
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