IMPOSTOS: plano de cortes proposto pelo presidente Donald Trump não trará crescimento significativo / Alex Wong/ Getty Images (Alex Wong/Getty Images)
Analista de SEO
Publicado em 11 de setembro de 2023 às 10h16.
Última atualização em 11 de setembro de 2023 às 17h24.
O dólar hoje fechou em queda nesta segunda-feira, 11. A moeda americana caiu 1,04% e era negociada a R$ 4,931. Iniciando a semana após um período mais tranquilo devido aos feriados, os mercados globais nesta segunda-feira estão reagindo positivamente a indicadores favoráveis vindos da China, a segunda maior economia do mundo. A inflação ao consumidor no país asiático aumentou 0,1% em agosto, abaixo das expectativas de alta de 0,2% do mercado, enquanto a inflação ao produtor registrou uma queda de 3,0%, contra uma previsão de queda de 2,9%.
Esse cenário de inflação controlada é bem recebido pelos investidores, uma vez que sugere a possibilidade de o governo chinês adotar novas medidas de estímulo econômico, como cortes nas taxas de juros, visando impulsionar a atividade econômica. Paralelamente, a inflação permanece como um ponto de atenção tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, com a divulgação dos índices de preços ao consumidor prevista para os próximos dias em ambos os países. Na última sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,02%, a R$ 4,982.
O dólar comercial hoje está sendo negociado a R$ 4,931. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$5,050. Na última sexta-feira, a moeda era negociada a R$4,982.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.