Invest

Dólar hoje 10/11: fecha em queda após presidente do Fed declarar possibilidade de aumento de juros

Moeda americana fecha em queda em dia de divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

 (Thomas Trutschel/Getty Images/Getty Images)

(Thomas Trutschel/Getty Images/Getty Images)

Ana Cardim
Ana Cardim

Analista de SEO

Publicado em 10 de novembro de 2023 às 09h51.

Última atualização em 10 de novembro de 2023 às 17h02.

O dólar hoje, 9, opera em queda de 0,51% a R$ 4,914, com os investidores ainda refletindo sobre as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, o banco central americano. Ele expressou a possibilidade de que as taxas de juros nos Estados Unidos precisem aumentar ainda mais para conter a inflação em ascensão no país.

No cenário nacional, destaca-se a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação registrou um aumento de 0,24% em outubro, ficando aquém das expectativas do mercado financeiro.

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fecha em queda, a R$ 4,914. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$ R$5,010. Na última segunda-feira, a moeda americana fechou em alta de 0,67% a R$ 4,939.

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,915
  • Compra: R$ 4,914

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,111
  • Compra: R$5,010

      O que move o mercado?

      • Recado de Powell: reitera que não hesitará em aumentar as taxas de juros se necessário.
      • IPCA de outubro: O Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro fica abaixo das expectativas, a inflação mensal é de 0,24%, enquanto a projeção média era de 0,29%, a inflação acumulada em 12 meses é de 4,82%, frente a uma expectativa de 4,87%.
      • Reação a balanços: A Petrobras reportou lucro líquido de R$ 26 milhões, 42% menor que no ano anterior, mas acima das expectativas. Bradesco divulga lucro de R$ 4,62 bilhões, uma redução de 11,5. Outras empresas também divulgaram resultados, como B3, CPFL, Cyrela, EcoRodovias, entre outras.

      Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

      dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

      Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

      Por que o dólar turismo é mais caro?

      cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

      Por que o dólar cai?

      Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

      Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

      Quais os impactos da queda do dólar?

      A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

      • Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
      • Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
      • Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.

      Leia também

      Acompanhe tudo sobre:DólarDólar comercial

      Mais de Invest

      Consumidores têm até 30 de novembro para negociar dívidas bancárias em Mutirão

      Inteligência artificial pode auxiliar você nos seus investimentos; veja como

      TD Garantia permite usar títulos do Tesouro Direto como garantia de aluguel e empréstimo

      Funcionário esconde R$ 750 milhões em despesas e provoca crise em gigante do varejo