Jerome Powell disse novamente que não há pressa para ajustar as taxas (Drew Angerer/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 7 de maio de 2025 às 17h51.
Última atualização em 7 de maio de 2025 às 17h55.
O dólar fechou em alta de 0,61%, a R$ 5,745, depois de oscilar entre R$ 5,698 e R$ 5,763 nesta quarta-feira, 7, ganhando força globalmente. Estados Unidos e China deram sinais de que iniciarão as negociações comerciais no fim de semana. Além disso, o que também pesou para a alta foram as declarações de Jerome Powell, após a decisão de manter o atual patamar de juros nos EUA.
O presidente do Fed disse novamente que não há pressa para ajustar as taxas e que o banco central americano vai “esperar para ver” quais serão os efeitos das políticas do presidente Donald Trump sobre a economia. No entanto, ele admitiu que o banco pode enfrentar uma situação difícil, com inflação e desemprego em alta.
Às 17h06, o dólar futuro para junho subia 0,54%, a R$ 5,780.
Lá fora, o índice DXY tinha alta de 0,68%, aos 99,909 pontos. O euro caía 0,65%, a US$ 1,130. E a libra perdia 0,68%, a US$ 1,328.
O dólar à vista é o valor negociado no mercado de câmbio para liquidação imediata, geralmente em até dois dias úteis. Esse tipo de câmbio é amplamente utilizado por empresas e instituições financeiras em operações de curto prazo, oferecendo uma cotação com base no valor real de mercado no momento da transação.
O dólar futuro é uma cotação projetada para contratos de compra e venda de dólares a serem liquidados em datas futuras. Esse tipo de dólar é negociado na Bolsa de Valores, permitindo que empresas e investidores se protejam contra a volatilidade cambial. A cotação do dólar futuro pode variar bastante, pois leva em consideração as expectativas do mercado sobre a economia.