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Dólar fica abaixo dos R$ 6 pela primeira vez desde novembro

Moeda reage à possibilidade de Trump implementar uma sobretaxa de 10% sobre produtos chineses -- abaixo das previsões iniciais

Trump: A alíquota de 10% é uma surpresa positiva, já que fica bem abaixo dos 60% que o sugerido durante sua campanha eleitoral (Thomas Trutschel/Getty Images)

Trump: A alíquota de 10% é uma surpresa positiva, já que fica bem abaixo dos 60% que o sugerido durante sua campanha eleitoral (Thomas Trutschel/Getty Images)

Rebecca Crepaldi
Rebecca Crepaldi

Repórter de finanças

Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 11h19.

Sem novidades no Brasil, todo as atenções se voltam para os Estados Unidos. O mercado ganhou fôlego na noite de ontem com a tão aguardada pista sobre as tarifas para a China.

Apesar de não ser oficial, Trump mencionou a possibilidade de implementar uma sobretaxa de 10% sobre produtos chineses, possivelmente a partir de 1º de fevereiro -- data que coincide com o prazo para tarifas direcionadas ao México e ao Canadá.

A alíquota de 10% é uma surpresa positiva, já que fica bem abaixo dos 60% que Trump chegou a sugerir durante sua campanha eleitoral.

Embora Trump tenha apresentado os 10% como uma ideia ou possibilidade, sem formalizar a decisão, o anúncio feito na Casa Branca no início da noite foi suficiente para animar os mercados. O movimento é visto como um gesto significativo, que sugere uma postura menos combativa no campo comercial.

A ideia de que Trump pegará mais leve com as tarifas à China ajudaram a tirar a pressão da curva de juros futuros nos EUA, o que colabora para o singelo enfraquecimento do dólar ante o real.

Na mínima do dia, a divisa americana chegou a ficar abaixo do patamar dos R$ 6 aos R$ 5,988, fato que não era visto desde novembro de 2024 quando os temores fiscais em relação ao Brasil pioraram veemente.

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