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Dólar fecha semana com alta de 1,05%

Seguindo resultado semanal, moeda norte-americana encerrou o pregão desta sexta com alta de 0,72% a R$ 3,78

Dólar: Moeda subiu ante o real nesta semana (Adam Gault/Getty Images)

Dólar: Moeda subiu ante o real nesta semana (Adam Gault/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 1 de março de 2019 às 17h14.

Última atualização em 1 de março de 2019 às 17h18.

O dólar encerrou em alta ante o real nesta sexta-feira, após pregão volátil, com investidores adotando posições de cautela com o ambiente político interno e o cenário externo antes do Carnaval.

O dólar avançou 0,72 por cento, a 3,7803 reais na venda. Na sessão, a moeda oscilou entre 3,7975 reais e 3,7420 reais.

Na semana, a moeda avançou 1,05 por cento frente ao real.

O dólar futuro avançava 0,71 por cento.

Na segunda e na terça-feira, o mercado ficará fechado em razão do feriado de Carnaval, o fez agentes buscarem posições defensivas em meio a incertezas nas cenas local e internacional.

No cenário interno, o mercado monitorou eventuais desdobramentos ligados à reforma da Previdência, mas a expectativa é de que a matéria só avance mesmo na semana após Carnaval, com a instalação de comissões especiais.

Na véspera, declaração do presidente Jair Bolsonaro, admitindo possibilidade de rever alguns pontos da reforma, entre eles a idade mínima para mulheres, além de possíveis concessões no Benefício de Prestação Continuada, criou tensão.

"Que existe 'gordura para queimar' não é segredo nem novidade, mas incomodou a antecipação da postura de negociação mesmo antes da CCJ da PEC, o que indicaria relativa fraqueza do governo na tarefa de entregar uma reforma dura e efetiva", avaliou a corretora H.Commcor.

Do panorama internacional, o mercado observou noticiário sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, após o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçar desistir de acordo se não considerá-lo bom o bastante.

Ainda nos EUA, dados divulgados pelo Departamento do Comércio mostraram que a inflação permaneceu benigna em dezembro, uma vez que o índice PCE excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia subiu 0,2 por cento, um ganho semelhante ao mês de novembro.

Dados econômicos fortes da China alimentaram certo otimismo sobre comércio, impulsionando mercados acionários nos EUA, mas os efeitos foram limitados pelos números norte-americanos.

O Banco Central vendeu 14,5 mil swaps cambiais tradicionais, equivalente à venda futura de dólares. Assim, rolou 725 milhões de dólares dos 12,321 bilhões que vencem em abril.

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