Mercados

Dólar fecha quase estável com mercado na espera de definição no Congresso

Na semana, moeda acumulou queda de 2,9% e encerrou o dia em leve alta de 0,09% a R$ 3,6622

Dólar: Moeda americana teve leve alta de 0,09% (Tomasz Zajda/Getty Images)

Dólar: Moeda americana teve leve alta de 0,09% (Tomasz Zajda/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 1 de fevereiro de 2019 às 17h22.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2019 às 17h43.

O dólar fechou quase estável ante o real nesta sexta-feira, com o mercado aguardando o Congresso, que elegerá no fim do dia as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado, e tendo ainda no radar dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos.

O dólar encerrou com acréscimo de 0,09 por cento, a 3,6622 reais na venda. Na máxima da sessão, chegou a 3,6834 reais. Na mínima, alcançou 3,6374 reais.

O dólar futuro subia 0,36 por cento próximo do fechamento do mercado à vista.

Na semana, a moeda norte-americana acumulou queda de 2,9 por cento.

O Congresso elege nesta sexta-feira, a partir das 18h, os presidentes da Câmara e do Senado, e as respectivas Mesas Diretoras, o que permitirá ao governo começar a avançar com a agenda econômica, inclusive a tão aguardada reforma da Previdência.

Na Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da Casa, é o favorito, após costurar uma aliança em que garantiu o apoio de diversos partidos. Seu principal adversário é o vice-presidente Fábio Ramalho (MDB-MG).

no Senado, o ex-presidente da Casa Renan Calheiros (AL) foi escolhido na véspera, em uma votação apertada, como candidato do MDB, que detém a maior bancada. Vários parlamentares concorrem contra o emedebista, entre eles Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Major Olímpio (PSL-SP).

"Existe uma expectativa muito positiva com relação aos nomes que estão em pauta. Caso seja confirmada essa expectativa, a tendência é que haja uma valorização do real, diante da perspectiva de que a reforma da Previdência pode ganhar mais força", afirmou o operador de um banco nacional.

No exterior, dados dos EUA mostraram um salto na criação de vagas de trabalho em janeiro, o que deu algum suporte ao dólar ante o real nessa sessão, mas a revisão para baixo no desempenho do mês anterior limitou o impacto.

Os números foram conhecidos dois dias após o Federal Reserve prometer paciência com a normalização monetária nos EUA, entre outras sinalizações, abrindo espaço para aposta de uma pausa no ciclo de altas dos juros norte-americanos.

O Banco Central vendeu nesta sessão 10,33 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou 516,5 milhões de dólares do total de 9,811 bilhões que vencem em março.

 

Acompanhe tudo sobre:DólarCâmara dos DeputadosSenadoEleiçõesCongresso

Mais de Mercados

Governo do Canadá intervém para deter greve da Air Canada

Após lucro fraco, Air Canada enfrenta greve que paralisa 200 voos diários para os EUA

O que EUA e Argentina têm em comum? Investidores veem 'paralelos preocupantes'

Do Drex à inteligência artificial 'explicável': As 5 inovações que vão mudar o mercado financeiro