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Dólar fecha praticamente estável, de olho na cena externa

O dólar avançou 0,09%, a 3,1715 reais na venda, após acumular queda de 1,56 por cento nas três sessões anteriores

Dólar: "O mercado está indefinido. Chegou num patamar em que aguarda novidades que justifiquem tomar uma posição" (Mark Wilson/AFP)

Dólar: "O mercado está indefinido. Chegou num patamar em que aguarda novidades que justifiquem tomar uma posição" (Mark Wilson/AFP)

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Reuters

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 17h32.

São Paulo - O dólar encerrou a terça-feira praticamente estável sobre o real, após recuar nos três pregões passados, de olho no comportamento da moeda norte-americana no exterior.

O dólar avançou 0,09 por cento, a 3,1715 reais na venda, após acumular queda de 1,56 por cento nas três sessões anteriores.

Na mínima do dia, a moeda norte-americana marcou 3,1592 reais e, na máxima, 3,1759 reais. O dólar futuro subia cerca de 0,20 por cento no final da tarde.

"O mercado está indefinido. Chegou num patamar em que aguarda novidades que justifiquem tomar uma posição", argumentou o operador da corretora Spinelli, José Carlos Amado.

No exterior, o dólar tinha leve alta ante uma cesta de moedas, mas seguia perto dos seus níveis mais baixos desde dezembro, pressionado pelas preocupações que o presidente de Estados Unidos, Donald Trump, está focando mais no protecionismo e menos nas políticas econômicas para incentivar o crescimento.

Por outro lado, o dólar exibia queda ante algumas divisas de países emergentes, como o peso chileno e o rand sul-africano.

Internamente, o patamar de 3,15 reais acabou se tornando um suporte informal do mercado. Na véspera, o dólar chegou a ser negociado neste nível, mas acabou atraindo compras e fechou o dia longe das mínimas.

"Nesse patamar, acaba havendo defesa, entrando compras. É preciso uma notícia relevante para o dólar furar o nível de 3,15 reais", comentou um profissional da mesa de câmbio de uma corretora doméstica.

Os leilões de swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares-- pelo Banco Central embutiu viés de baixa ao dólar.

"A atuação do BC nos últimos dias deu liquidez para o mercado e contribuiu para o viés de baixa", avaliou o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

O BC vendeu nesta sessão o lote integral de 15 mil swaps tradicionais para rolar os contratos que vencem em fevereiro.

Com este leilão, o BC já vendeu o equivalente a 4,2 bilhões de dólares para rolar o total de 6,431 bilhões de dólares que vence em fevereiro.

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