O custo de vida no Brasil está atrelado ao comportamento do dólar, em função dos produtos que o país importa e exporta. (Ricardo Moraes/Reuters)
Beatriz Quesada
Publicado em 4 de março de 2021 às 17h12.
Última atualização em 4 de março de 2021 às 18h28.
(Reuters) O dólar sofreu uma nova virada nesta quinta-feira, 4, chegando a operar em alta na última hora de negócios depois de passar a sessão inteira em queda.
Ao final da tarde, a pressão do cenário externo neutralizou em parte a repercussão positiva da aprovação da PEC Emergencial com limites de gastos, que aliviou temores sobre a trajetória das contas públicas.
O movimento do câmbio nesta quinta-feira foi na direção contrária do da véspera, quando, na reta final do pregão, o dólar despencou das máximas, após garantias do presidente da Câmara de que o Congresso respeitaria o teto de gastos.
O dólar à vista fechou em queda de 0,11% a 5,6582 reais na venda.
A moeda chegou a descer para 5,5449 reais (-2,08%) no começo da tarde, mas recobrou forças e engrenou alta em meio à deterioração nos ativos internacionais, pela percepção de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) não está preocupado com o recente aumento nos rendimentos de títulos soberanos e com as expectativas de inflação.
No pico do dia, a cotação subiu 0,40%, a 5,685 reais.