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Dólar fecha em queda na expectativa por medidas fiscais

Mais precisamente, os investidores especularam em cima do tamanho do novo corte orçamentário de 2016 que o governo anunciaria esta tarde


	Dólares: a moeda à vista encerrou nesta segunda-feira, 14, em baixa de 1,55%, na mínima de R$ 3,8190. Na máxima, pela manhã, chegou a R$ 3,8890 (+0,26%)
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Dólares: a moeda à vista encerrou nesta segunda-feira, 14, em baixa de 1,55%, na mínima de R$ 3,8190. Na máxima, pela manhã, chegou a R$ 3,8890 (+0,26%) (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 17h19.

São Paulo - O dólar começou a semana em queda diante da expectativa em torno do anúncio de medidas do governo na área fiscal como forma de evitar novos rebaixamentos da nota soberana do País.

Mais precisamente, os investidores especularam em cima do tamanho do novo corte orçamentário de 2016 que o governo anunciaria esta tarde, em entrevista coletiva dos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa.

O dólar à vista encerrou nesta segunda-feira, 14, em baixa de 1,55%, na mínima de R$ 3,8190. Na máxima, pela manhã, chegou a R$ 3,8890 (+0,26%).

O volume no segmento à vista era de US$ 1,245 bilhão perto das 16h30. O dólar para outubro era negociado em baixa de 1,36%, a R$ 3,843, às 16h28.

A manhã foi de certa volatilidade no câmbio, espelhando o movimento externo e as dúvidas com o cenário político doméstico, mas o sinal de queda no dólar acabou prevalecendo.

Até o início da tarde, o mercado trabalhava em cima da hipótese de um corte do Orçamento em torno de R$ 20 bilhões, mas ao longo da etapa vespertina ganharam força rumores sobre um número ainda maior, de até R$ 26 bilhões.

A partir de então, o dólar renovou as mínimas. Também favoreceu o real a influência de queda da moeda norte-americana no exterior ante boa parte das divisas emergentes, assim como, segundo operadores, fluxo de entrada de exportadores ao longo do dia.

Lá fora, o dólar mostrou desempenho desigual ante as demais moedas, em meio a indicadores econômicos mistos da China divulgados no fim de semana e à cautela com a decisão de política monetária nos EUA, na quarta-feira.

É consenso a percepção de que não haverá mudança na política de juros no encontro, mas o mercado acredita que a presidente da instituição, Janet Yellen, com base no comportamento de alguns indicadores, já sinalize sobre as intenções do Fed.

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