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Dólar fecha em baixa e volta a R$3,40 com cena externa

O dólar recuou 0,12 por cento, a 3,4080 reais na venda, depois de atingir a mínima de 3,3885 reais no dia e 3,4218 reais na máxima

Dólar: nestes dois pregões, a moeda norte-americana acumulou perda de 0,53 por cento (Andrew Harrer/Bloomberg)

Dólar: nestes dois pregões, a moeda norte-americana acumulou perda de 0,53 por cento (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 17 de abril de 2018 às 17h09.

Última atualização em 17 de abril de 2018 às 17h17.

São Paulo - O dólar fechou em queda pela segunda sessão consecutiva nesta terça-feira, de volta ao patamar de 3,40 reais, acompanhando o movimento da moeda norte-americana no exterior em meio ao cenário de maior busca por risco, mas com os investidores ainda bastante atentos ao cenário político local.

O dólar recuou 0,12 por cento, a 3,4080 reais na venda, depois de atingir a mínima de 3,3885 reais no dia e 3,4218 reais na máxima.

Nestes dois pregões, a moeda norte-americana acumulou perda de 0,53 por cento. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,35 por cento no final da tarde.

"Com o noticiário local tranquilo, por enquanto, o exterior prevaleceu", comentou o operador de câmbio de uma corretora local.

A maior busca pelo risco voltava à cena externa depois que dados mostraram que a economia da China cresceu 6,8 por cento no primeiro trimestre, ligeiramente acima do esperado.

O dólar operou praticamente o dia todo em queda ante a maioria das divisas de países emergentes e exportadores de commodities, embora, perto do fechamento do mercado no Brasil, o fôlego tenha diminuído.

Internamente, entretanto, a valorização mais firme do dólar ante o real nos últimos pregões garantiu queda um pouco mais acentuada nesta sessão se comparado com outras divisas correlatas. No mês até a véspera, o dólar acumulava alta de 3,39 por cento sobre o real, em parte com as preocupações com o cenário político local.

Nesta sessão, os investidores também seguiram bastante atentos ao cenário político, diante das perspectivas incertas para as eleições presidenciais.

"A recuperação lenta da economia do país, somada às incertezas eleitorais continuam trazendo instabilidade nos mercados", disse o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.

"Por ora, a eleição se mostra imprevisível, com candidatos reformistas não empolgando nas pesquisas e abalando a confiança dos agentes e investidores."

O Banco Central vendeu todo o lote de 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 1,190 bilhão de dólares do total de 2,565 bilhões de dólares que vence em maio.

Se mantiver esse volume diário e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.

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