No Brasil, os profissionais do mercado viram pouca influência da vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais (Hugh Pinney/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2010 às 17h03.
São Paulo - O dólar fechou em leve alta frente ao real nesta segunda-feira, dia de volume reduzido de negócios e apenas uma atuação do Banco Central no mercado à vista.
A moeda norte-americana subiu 0,29 por cento, a 1,708 real. O volume parcial registrado na clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa era de 1,8 bilhão de dólares até pouco antes do fechamento, abaixo da média recente.
O dólar manteve-se perto da estabilidade ao longo de todo o dia, tendo sido cotado abaixo de 1,70 real pela manhã após dados melhores que o esperado na China provocarem a alta das commodities no mercado internacional.
A tendência global de queda do dólar perdeu força mais tarde, no entanto, quando os Estados Unidos divulgaram números acima das previsões sobre a indústria.
No Brasil, profissionais de mercado viram pouca influência da vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, que já era esperada. "Para efeito de mercado, Dilma era considerada menos surpresa do que se fosse Serra", disse Marcelo Oliveira, operador de câmbio da corretora BGC Liquidez.
A novidade do dia ficou por conta da atuação do Banco Central, que realizou apenas um leilão de compra de dólares em um mercado de liquidez reduzida antes do feriado nacional de Finados, de eleições parlamentares norte-americanas e da reunião do Federal Reserve, que termina na quarta-feira.
A última vez em que o BC realizou apenas um leilão de compra de dólares foi em 27 de setembro. Desde então, a autoridade monetária tem feito duas operações por dia, com o objetivo de fortalecer as reservas internacionais e enxugar os dólares excedentes no mercado local.