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Dólar fecha com baixa discreta em dia de pouca liquidez

A moeda norte-americana chegou a oscilar no território positivo em alguns momentos da sessão, mas na maior parte do tempo recuou ante o real


	"Houve entrada de dólares e houve saída. O giro está fraco e o dólar acabou se sustentando neste nível de R$ 2,26", acrescentou um profissional de um banco paulista durante a tarde
 (Mark Wilson/Getty Images)

"Houve entrada de dólares e houve saída. O giro está fraco e o dólar acabou se sustentando neste nível de R$ 2,26", acrescentou um profissional de um banco paulista durante a tarde (Mark Wilson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 17h01.

São Paulo - O feriado da Revolução Constitucionalista, comemorado na terça-feira no Estado de São Paulo, reduziu a liquidez dos negócios no mercado de câmbio nesta segunda, 08. A moeda norte-americana chegou a oscilar no território positivo em alguns momentos da sessão, mas na maior parte do tempo recuou ante o real, influenciada pelo viés de baixa vindo do exterior.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,18% no balcão, cotado a R$ 2,2580, acumulando ganho de 10,42% no ano.

Na mínima, às 9h25, o dólar chegou a R$ 2,2480 (-0,62%) e, na máxima, às 12h20, atingiu R$ 2,2650 (+0,13%). Perto das 16h30, a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro reduzido, de apenas US$ 1,160 bilhão. No mercado futuro, o dólar para agosto era cotado a R$ 2,2685, em alta de 0,11%.

"Hoje pela manhã, o dólar abriu o dia no Brasil acompanhando o exterior, onde a moeda devolve grande parte dos ganhos da última sexta-feira. Mas aqui, por ser véspera de feriado em São Paulo, o giro é bastante fraco, porque o Estado tem peso muito forte nas negociações", comentou João Paulo de Gracia Corrêa, gerente de câmbio da Correparti Corretora, de Curitiba.

"Houve entrada de dólares e houve saída. O giro está fraco e o dólar acabou se sustentando neste nível de R$ 2,26", acrescentou um profissional de um banco paulista durante a tarde.

No exterior, os principais índices de ações registravam ganhos consistentes - acompanhados pela Bolsa brasileira - após notícias de que a Grécia está próxima de chegar a um acordo para liberação de sua próxima parcela de ajuda. Em Portugal, também diminuíram as preocupações com a sustentação política do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. Já o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse que a atividade econômica da zona do euro deve se estabilizar e se recuperar neste ano, em ritmo limitado. Neste cenário, o euro avançava ante o dólar. A moeda norte-americana também recuava em relação ao iene japonês e a algumas moedas com elevada correlação com commodities.

No mercado futuro, porém, a moeda norte-americana com vencimento em agosto sustentou leve alta durante boa parte do pregão. Em função da liquidez reduzida na véspera do feriado em São Paulo, os investidores não foram às compras nem venderam moeda de forma mais intensa, o que fez a divisa, principalmente durante a tarde, ficar próxima da estabilidade.

Pela manhã, o Banco Central divulgou o relatório Focus, com as previsões do mercado para uma série de indicadores. No caso do dólar, a previsão mediana do mercado para o fim do ano passou de R$ 2,15 para R$ 2,20. Para o fim de 2014, a expectativa foi de R$ 2,20 para R$ 2,22.

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