Mercados

Dólar fecha acima de R$ 4 com força da moeda no exterior

Moeda norte-americana fechou em alta de 0,43%, a 4,0121 reais na venda

Moeda chegou a cair para 3,9760 reais na venda (-0,48%) logo após a abertura (Royalty-free/Getty Images)

Moeda chegou a cair para 3,9760 reais na venda (-0,48%) logo após a abertura (Royalty-free/Getty Images)

TL

Tais Laporta

Publicado em 4 de novembro de 2019 às 17h37.

Última atualização em 4 de novembro de 2019 às 17h38.

O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (4), voltando a ficar acima dos 4 reais, seguindo a força da moeda norte-americana no exterior a despeito do dia mais favorável aos mercados globais de ações.

A moeda norte-americana fechou em alta de 0,43%, a 4,0121 reais na venda.

A moeda chegou a cair para 3,9760 reais na venda (-0,48%) logo após a abertura, para depois se estabilizar em torno de 3,99 reais e posteriormente ganhar força na parte da tarde.

Na B3, o dólar futuro de maior liquidez tinha ganho de 0,63%, a 4,0215 reais, às 17h17.

O dia foi marcado por recordes em Wall Street e na bolsa brasileira, em meio ao otimismo quanto a um acordo comercial entre China e Estados Unidos. Mas esse fator não foi suficiente para amparar moedas pelo mundo, com os dólares australiano e neozelandês, o peso mexicano e a lira turca – algumas das moedas de risco mais líquidas – cedendo terreno frente ao dólar.

Enquanto isso, o índice do dólar contra uma cesta de seis rivais do G10 subia 0,32%, acelerando os ganhos na parte da tarde.

A força do dólar, contudo, pode ser um ajuste depois de quedas recentes, segundo alguns analistas. Além disso, o real teve em outubro o segundo melhor mês do ano, o que também colabora para alguma correção da divisa, pelo menos no curto prazo, o que sugere um cenário ainda positivo para a taxa de câmbio.

"No livro de moedas, montamos uma posição comprada no real contra o dólar. Acreditamos que essa aposta é favorecida pelos bons fundamentos locais e por uma janela de oportunidade global", disseram estrategistas da Paineiras Investimentos em carta mensal.

Para eles, a confirmação da reforma da Previdência, a recuperação da atividade, a agenda de leilões e fluxos vinculados à cessão onerosa contribuem para o quadro de apreciação da moeda.

Acompanhe tudo sobre:Dólar

Mais de Mercados

B3 reforça estratégia em duplicatas com aquisição de R$ 37 milhões

Sob 'efeito Coelho Diniz', GPA fecha segundo dia seguido entre maiores altas da bolsa

Trump diz que está preparado para disputa judicial pela demissão de Lisa Cook do Fed

Dólar fecha em leve alta de a R$ 5,43 com dados do IPCA-15