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Dólar fecha a R$ 1,693 com BC, Bovespa e exterior

Por Silvana Rocha São Paulo - O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,71%, cotado a R$ 1,693. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista subiu 0,61%, para R$ 1,6918. O dólar manteve-se em alta ante o real e atingiu o patamar de R$ 1,69, sustentado pela persistente presença […]

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 17h55.

Por Silvana Rocha

São Paulo - O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,71%, cotado a R$ 1,693. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista subiu 0,61%, para R$ 1,6918.

O dólar manteve-se em alta ante o real e atingiu o patamar de R$ 1,69, sustentado pela persistente presença do Banco Central, que fez dois leilões de compra hoje, pela demanda de investidores estrangeiros que saíram da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e pela continuidade da alta dos juros dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries), que novamente impulsionou a moeda dos EUA, segundo operadores consultados pela Agência Estado.

Nos leilões de hoje, o Banco Central fixou as taxas de corte em R$ 1,6835, na primeira operação no início da tarde de hoje, e em R$ 1,6950, na segunda operação perto do final dos negócios e que coincidiu com a máxima naquele momento. Após este segundo leilão, o dólar comercial ampliou a alta vista, atingindo nova máxima de R$ 1,697 (+0,95%).

Um operador de um banco estrangeiro disse que a forte queda da Bovespa na tarde de hoje, na contramão da discreta recuperação das bolsas em Nova York, foi provocada em boa medida pela saída de investidores estrangeiros, que migraram para o mercado de câmbio. Esta demanda favoreceu o aumento dos volumes de negócios com dólar.

A aprovação do orçamento da Irlanda pelo Parlamento do país não dissipou as preocupações com a crise da dívida dos países europeus. Isso porque ainda há necessidade de mais votações sobre alguns aspectos dos cortes no orçamento irlandês e a eleição geral que será realizada no começo do próximo ano deixam o euro vulnerável a riscos políticos. De outro lado, a demanda por títulos do Tesouro norte-americano continua em baixa, derrubando os preços e pressionando os juros, porque os cortes de impostos anunciados, embora devam estimular a economia, podem provocar maior deterioração no déficit orçamentário do país.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar fechou em alta de 0,56% nesta quarta-feira, negociado em média a R$ 1,79 na ponta de venda e R$ 1,623 para compra. O euro turismo caiu 0,13% para R$ 2,367 (venda) e R$ 2,143 (compra).

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